Associação Brasileira de Ensino em Arquitetura e Urbanismo apresenta trabalhos na Universidade Veiga de Almeida

Evento foi uma parceria entre 15 faculdades na América Latina

 

A Universidade Veiga de Almeida (UVA) recebeu nos dias 12, 13, 14 e 15 de novembro os XXXVII Encontros Nacionais sobre Estudos em Arquitetura e Urbanismo (ENSEA), organizado pela Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA). O intuito era apresentar pesquisas acadêmicas e trabalhos finais de graduação (TFG). O evento foi uma parceria entre 15 universidades da América Latina para repensar a inclusão social na arquitetura. Entre as brasileiras estavam a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e a UVA, sendo a única privada. 

As sessões de comunicação foram dividas entre o auditório e o mini-auditório, contando com a presença de alunos da UVA, professores da associação e o presidente da ABEA, que prestigou os palestrantes. Letícia Miani, aluna da Universidade São Judas Tadeu (USJT), foi iniciou a discussão, apresentando seu TFG sobre análises de intervenção urbana na favela de Monte Cristo, em Suzano, São Paulo. A formanda exibiu o projeto de revitalização da área com base na densidade demográfica do município, expondo o fato que muitos moradores não conheciam a favela na região. “Meu trabalho é a análise do que pode e não pode acontecer na favela de Monte Cristo”, disse.

A apresentação foi seguida pela de Gabriela Borges, arquiteta, mestre em políticas sociais, e professora da Universidade Comunitária da Região de Chapecó que representou sua orientanda, Amanda Pontes, que não pode comparecer. A pesquisa, que era um TFG e se tornou um artigo científico, fala sobre um projeto de revitalização dos bairros São Pedro e Bom Pastor, em Chapecó, Santa Catarina, e tem o intuito de compreender as fragilidades e os interesses dos moradores das regiões. As áreas estudadas recebem um estigma muito ruim dos moradores, porém não é considerada uma favela. O programa também contém soluções para os problemas das áreas estudadas, além da reutilização de espaços vazios nos bairros. 

Apesar de  formandas de faculdades e regiões diferentes, os projetos apresentam muitas similaridades, pois refletem sobre áreas marginalizadas nas cidades. Além disso, a renda principal dos moradores que ocupam essas áreas vêm do trabalho com a reciclagem. As futuras arquitetas tiveram a preocupação em estabelecer um espaço, como um galpão e um contêiner, para que eles realizem a separação do lixo recolhido para ser reciclado.

Entre os presentes, as alunas da universidade Leticia Oliveira, Fernanda Gamos e Yasmmim Gomez, do oitavo período, comentaram a importância do evento na formação dos alunos e a complementação das aulas que elas recebem na UVA: “É legal para ver o que as outras pessoas em outros locais estão fazendo e acompanhar o nível acadêmico das outras universidades”.

 

Por Luiza de Almeida, 5° período

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