Atletas sírios do time Pérolas Negras passam por avaliações no Centro de Saúde Veiga de Almeida

Em continuidade à parceria da UVA com a ONG Viva Rio, os novos atletas sírios do time Pérolas Negras fizeram uma visita ao Cento de Saúde Veiga de Almeida (CSVA), onde puderam realizar uma avaliação de pré-temporada, com eletrocardiograma, panorâmica dental, avaliação nutrológica e avaliação dental.

A união entre a UVA e a ONG Viva Rio começou em 2017 e continua rendendo bons frutos. Além de cursos de capacitação para os atletas refugiados, a universidade também disponibilizou avaliações no CSVA. Esse tipo de avaliação é feita assim que chegam ao time. “Eles fazem uma avaliação abrangente e depois vão fazendo avaliações periódicas, de acordo com o que preconiza a nossa área médica”, afirma Paula Mello, Coordenadora de Educação do time Pérolas Negras.

Os atletas vieram para o Brasil após viverem no campo de refugiados Zaatari, localizado na Jordânia. Ahmad Anjari, Qais Al Damen, Omar Al Deiri e Hafeth Mahmoud Mohammad, foram escolhidos através de um processo rigoroso que selecionou apenas quatro, dentre 100 participantes.

Os jogadores, por terem chegado há pouco tempo em nosso país, não aprenderam português, mas com a ajuda de Hashem Sabbagh, responsável pelo projeto no Oriente Médio, que traduziu da língua árabe para o inglês, Ahmad Anjari, 17 anos, contou que está se sentindo muito feliz por estar aqui e que está sendo mimado pelos brasileiros.

No Centro de Saúde, os jogadores foram atendidos com muito carinho. O Professor de Odontologia Carlos Alexandre Vieira, que também já realizou a avaliação em outros jogadores do time, não escondeu a alegria. “É sempre uma satisfação receber essas pessoas fantástica do Pérolas Negras. ”

A avaliação nutricional foi feita pela Nutricionista Glaucia Justo, Professora e Preceptora do CSVA, e suas alunas, que puderam viver a experiência única de atender em outra língua e vivenciar uma experiência interdisciplinar. “Além delas terem que ser nutricionistas em outra língua e atender pessoas que saíram de seus países em busca de uma vida melhor, elas também conseguem ver o cuidado integral do atleta, já que eles passaram por várias áreas do CSVA. ”

Beatriz Guazzi, 6º período de Nutrição, e uma das estudantes que tiveram a chance de atender os jogadores sírios, certificou as palavras da Professora Glaucia: “Foi muito bom porque eu fui pega de surpresa e foi como uma prova! Foi uma experiência que eu nunca vou esquecer! ”

A parceria entre a UVA e a ONG Viva Rio permite uma troca de ideias e costumes entre os jogadores de diferentes nacionalidades, e também com os estudantes que ajudam no projeto. Que essa união ainda possa resultar em experiências incríveis para todos os atletas e alunos da universidade!

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Camilla Lemos, estagiária de jornalismo, Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca.

 

 

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