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Primeiro Festival de CIT&C apresenta palestra sobre Macacos Urbanos Exóticos

Na última quinta (26) às 19h, aconteceu uma palestra para os estudantes de veterinária que levava o nome de “Macacos Urbanos Exóticos: Vítimas ou Vilões?”. A palestra para o primeiro Festival de CIT&C (Ciência, inovação, tecnologia e criatividade) contou com a mediação do veterinário e coordenador do curso de medicina veterinária da Universidade Veiga de Almeida, Daniel Gomes Pereira.

Dando início a palestra, Daniel começou introduzindo sobre como as espécies exóticas invasoras (EEI) ameaçam a economia, a saúde humana e a biodiversidade, mas principalmente o impacto ambiental, que não foi percebido em um primeiro momento, expandindo-se fazendo com que a espécie em questão gerasse outros impactos.

Em relação aos primatas exóticos, mais precisamente os saguis, houve uma expansão descontrolada destas populações em várias regiões brasileiras, especialmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Tal expansão foi provocada principalmente pelo tráfico de animais.

A fim de destacar os principais problemas trazidos pelas espécies de primatas exóticos, o coordenador do curso de veterinária citou o risco de extinção espécies nativas de primatas oficialmente ameaçados por hibridação com espécies exóticas, a competição de recursos ambientais (alimento, abrigo, etc) e a disseminação de patógenos estranhos às populações nativas de primatas – implicações para a saúde das populações humanas.

Por conta de toda problemática já levantada, foi alvo de discussão entre várias instituições ao longo dos anos, tentar estabelecer estratégias para diminuir ou até mesmo eliminar os riscos gerados através dessas populações de primatas invasores sobre as populações de primatas nativos. Como objetivo final assegurar a manutenção das espécies nativas existentes e preservação dos seus habitats.

Em virtude disso, foi criado um conjunto de diretrizes e medidas para planejamentos de chaves de decisão visando o manejo para prevenção, erradicação e controle de populações de primatas exóticos.

 

Por: Thiago Chavantes, 6° Período

Jogos Universitários Paralímpicos

Entre os dias 16 e 17 de setembro o aluno 6° período do curso de publicidade e propaganda da UVA, Gabriel de Oliveira Silva, participou dos jogos universitários paralímpicos com bom desempenho, representando a universidade. Contou o que o levou a participar dos jogos, sua motivação, como entrou nesse mundo do esporte e os benefícios adquiridos na prática das atividades físicas, cita seus pais e seu treinador como um dos grandes fatores para o seu incentivo nos esportes e traz também os efeitos que sofreram durante a pandemia.

– Gabriel durante as paralimpíadas

Gabriel, aos seus 22 anos, disputou o pódio no atletismo, arremesso de peso e lançamento de disco, ficando em 3º lugar nos 100 metros e em 2º no arremesso de peso e no lançamento de disco.

Para ele, um dos motivos que o levou a participar das provas de arremesso foi justamente para um processo de transição dentro dos esportes e explorar uma nova forma de praticá-los. Em razão de seu autodesenvolvimento de qualidade no esporte e no aprimoramento de sua força muscular, seu treinador foi o próprio direcionador para o feito.

“Focado nos lançamentos e arremessos para ver se melhoro minha qualidade e focar na minha força muscular” – diz Gabriel.

Segundo o treinador, o atleta paralímpico durante sua adolescência tinha um potencial, que iria se desenvolver bem e melhorar ainda mais. Sua afeição pelo esporte começou desde criança, em que sua família já incentivava à prática de algumas atividades, como a natação e o atletismo, mas que infelizmente parou.

O aluno de Publicidade, revela que voltou ao exercício dos esportes no ano de 2020, resolveu voltar pois ele e os membros de sua família já estavam com a mente conturbada com todo esse período pandêmico em que todos passaram e que ao voltar as atividades trouxeram melhoras não só físicas, mas também mentais.

Ele acredita que desde seu início na vida voltada ao esporte, e como atualmente também, sua família teve um grande papel em seu estímulo. E traz como foco seu pai e sua mãe, como peças importantes nisso, sendo seu treinador e sua família suas grandes motivações a prosseguir.

“Minha família foi uma grande influenciadora para praticar esporte”, disse.

Por: Thiago Eiras, 1° Período

iNverse: jogo de RPG estimula o ensino de matemática

O “CIT & C”, Festival de Ciências, Inovação, Tecnologias e Criatividade, promovido pela UVA durante todo o mês de outubro, promoveu, na última sexta-feira, 22, a apresentação do jogo de RPG “iNverse”, intitulada de “iNverse – RPG para ensino de matemática”. O evento ocorreu às 18:30 na plataforma Teams e contou com mediação da professora Ana Maria Vianna, professora na Bluebots da UVA, a palestra contou com a presença de alunos do curso de Engenharia da Computação, além de interessados pelo tema. O festival, que pretende abordar em suas oficinas temas que estão presentes nas ODS´s da ONU, incluiu a palestra sobre o iNverse na ODS 4, que trata de educação de qualidade.

Na apresentação, estiveram presentes dois dos criadores do jogo, os alunos do curso de Engenharia da Computação Jorge Ferrari e Jonathan Torres, que ficaram responsáveis por conduzir a palestra, explicando sobre a criação do jogo e sua história. A respeito da concepção do jogo, Jonathan começa lembrando do quão inusitado foi ter uma proposta deste tipo vinda de uma matéria voltada para matemática, e diz pensar que teria um ensino mais voltado para a teoria e gostou quando a professora Ana levou o trabalho para o lado da prática: “foi bem fora do comum, normalmente, quando você imagina um trabalho, ainda mais na área de matemática, (…)imagina uma lista de exercícios bem grandinha”, brinca o criador do projeto.

Jonathan ressalta ainda o potencial criativo presente no trabalho, e explica que estudantes da área de Engenharia da Computação, assim como de qualquer área da Computação de modo geral, “tem que ter um lado muito técnico, mas também tem que pensar um pouco fora da caixa”. A proposta feita na disciplina da professora Ana Vianna também surpreendeu o outro criador do jogo, Jorge Ferrari. Jorge é fã de jogos de tabuleiro, quando a professora sugeriu um trabalho com este tema, a reação de Jorge foi de surpresa: “quando a professora sugeriu que a gente criasse um boardgame, para a gente foi um espanto (…), então a gente resolveu aceitar esse desafio”.

Jorge lembra que o grande desafio era, além de fazer um jogo, que ele fosse voltado para o ensino de matemática e explica que o iNverse utiliza a técnica de deckbuild, que consiste em iniciar o jogo com recursos limitados e ir comprando cartas conforme o seu desenrolar: “essas cartas estão à mesa e você vai comprando as cartas e montando sua estratégia ao vivo, então a cada jogo você tem possibilidades de montar um deck diferente”. Sobre a inspiração para o trabalho, Jorge explica que se inspiraram no jogo “Dominion”, de 2008, o qual foi o precursor de jogos no formato deckbuild.

O iNverse teve o design das cartas e toda a parte visual feitos por Jorge, sobre sua história, Jonathan explica: “a ideia do jogo é justamente trabalhar todo esse conceito de operações inversas que existe na matemática, então de certa forma, a gente tem duas categorias de cartas no jogo, que são, justamente, os números e as operações”. As cartas dos números vão de zero a seis e nelas constam citações relacionadas com esses números, nos exemplos dados na apresentação, são apresentadas as cartas do número zero, que contém uma citação do matemático italiano Leonardo Fibonacci e do número um, que apresenta um pensamento do filósofo grego Plotino.

Quanto as operações, o jogo conta sempre com a presença de uma operação e seu inverso, como o exemplo dado, da soma, e seu inverso, a subtração. Após a explicação, os criadores mostram como é o jogo na prática e promovem uma partida entre eles, na qual Jorge sai vitorioso.

Por: Jean Caldas, 8º Período

Festival CIT & C promove oficina de Podcast

O I Festival de Ciência, Inovação, Tecnologia e Criatividade (CIT & C) promoveu uma oficina de Podcast. O evento, intitulado de “Podcast para iniciantes”, era parte da disciplina Mixagem e Edição de Áudio, do curso de Cinema e Audiovisual ministrada pelo professor Marco Zappala. A oficina aconteceu de maneira virtual, através da plataforma Microsoft Teams e ocorreu na última sexta-feira, 22. Todas as oficinas e palestras do festival pretendem contemplar as diferentes ODS´s da ONU 2030, a oficina de Podcast pretendia contemplar a ODS 9, que compreende as áreas de indústria, inovação e infraestrutura.

A oficina tinha, segundo explicação do professor, o objetivo de apresentar ferramentas, técnicas, tecnologias e processos utilizados na produção de conteúdo para o segmento, abordando o audiovisual e o aumento do acesso às tecnologias da informação e comunicação. Zapalla explica mais detalhadamente sobre o item C, sendo a parte da ODS 9 a qual sua oficina contempla. O item citado, tem como objetivo “aumentar significativamente o acesso às tecnologias da informação e comunicação e se empenhar para procurar ao máximo oferecer acesso universal e a preços acessíveis à Internet nos países menos desenvolvidos, até 2020”. Sobre o item, o professor explica que a parte que mais interessa contemplar com a oficina é a do acesso universal, “em como o Podcast pode auxiliar no acesso à Internet e às tecnologias de informação e comunicação e ao conhecimento”, disse Zapalla.

O projeto, chamado pelos idealizadores de Sustentalk, tinha o objetivo de abordar tanto o desenvolvimento teórico, por meio da criação de uma pauta, que trata sobre os assuntos a serem abordados no Podcast, bem como da parte prática, com a gravação e finalização de um episódio, explicando de forma simples o que é um Podcast e alguns requisitos básicos para a sua produção. A respeito das etapas do processo de criação do Podcast, o professor inicia com a gravação, feita com o programa Audacity, além da utilização de gravador de mp3, os textos já contavam com pessoas previamente escolhidas para gravá-los, que eram alunos da disciplina ministrada por Zapalla.

Na oficina, foi possível aprender algumas técnicas, como a de gravação contínua: o participante continuaria falando mesmo após errar alguma palavra, pois estes erros seriam apagados por meio de edição em um programa específico posteriormente. Além disso, o professor ensinou a marcar os erros utilizando sinais sonoros como palmas, que servem também para determinar o início da gravação, como uma claquete.

Por: Jean Caldas, 8º período