Educação

Curso de Letras da UVA oferece aulas de inglês virtuais e gratuitas no Projeto Freire Mandela

Universidade Veiga de Almeida abre inscrições para o Projeto Freire Mandela, que visa o ensino da língua inglesa, por meio de iniciativa criada pelo curso de Letras/Inglês. As aulas que ocorrem desde 2015 tiveram seu sucesso potencializado pela virtualização. A idade mínima para participar do projeto é de 15 anos. Os interessados têm até o dia 22 de setembro para fazer o cadastro no link abaixo.

Devido à adequação ao ensino a distância, agora o projeto tem a oportunidade de atender interessados em melhorar o nível de inglês por todo país, dentro e fora da comunidade da universidade. O curso que contou com a presença de 399 alunos em 2019, em 2020 já contava com 1080 até o dia quinze de setembro. Com isso o número de alunos tutores subiu de dez para quarenta e três.

Além de alunos por todo o país, o projeto também tem a intenção de atender interessados que se encontram em vários níveis de proficiência na língua inglesa, indo do básico 1, até o pré intermediário. A turma que o aluno mais se adequa é decidida através de um teste de nivelamento encaminhado logo após a inscrição. 

Os participantes que forem estudantes da Veiga de Almeida e tiverem presença de pelo menos 75% nas aulas receberão um certificado de trinta horas em atividades complementares. 

Para se inscrever basta clicar aqui 

Letícia Freitas, 7° período.

 

UVA alinha projeto de ensino aos ODS da ONU

A Universidade Veiga de Almeida anunciou em 2020 que se tornou parceira da Organização das Nações Unidas (ONU) na luta para que os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) sejam uma realidade no Rio de Janeiro e no país. Para isso, criou a Experiência Maker, projeto que combina cursos com os desafios que cada área de conhecimento pode contribuir.

 

A coordenadora do Núcleo de Inovação Pedagógica, professora Viviane Japiassú, ressalta que essa ação da UVA visa mostrar ao aluno a importância da atuação profissional e pessoal estar alinhada aos ODS. A experiência se dá a partir de sugestões, propostas e recursos que combinam as habilidades de cada curso. Toda esse conteúdo dará origem a um e-book produzido pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. O objetivo é apresentar à sociedade propostas de soluções criadas pela universidade.

 

Inicialmente, o projeto será executado apenas pelas disciplinas do primeiro período. Com a reestruturação da grade curricular, a ideia é estendê-lo a todos os demais. Mas quem não estiver no primeiro período e quiser participar, também é bem-vindo na luta por um mundo melhor. “Os alunos que não são do primeiro período podem trabalhar atuando como monitores nos projetos dos calouros. Estimulamos essa prática para que haja uma maior integração entre os alunos ao longo do curso.”, afirma a professora Viviane.

 

Letícia Freitas, 6° período 

 

Professora da UVA lança livro que contou com a participação dos alunos

Nesta terça-feira (19), a professora Jacqueline Maia vai lançar no campus Tijuca da Universidade Veiga de Almeida o livro Compêndio de Materiais Didáticos. A publicação surgiu com o objetivo de ajudar os alunos a registrarem o conteúdo elaborado na disciplina Laboratório de Materiais Didáticos, do curso de Pedagogia. 

 

O retorno positivo da pesquisa saiu ao longo da prática, depois de observar a reação de crianças e adultos para validar o projeto. “Realizamos testes dentro e fora das escolas criando a oportunidade de escrever artigos científicos”, afirmou  Jacqueline. A proposta rendeu um total de nove artigos dos quais, oito foram produzidos por alunos em conjunto com a professora. 

 

O livro físico custa 35,00 e o lançamento será hoje, às 19h, no piso preto. 

 

Por Karina Figueiredo, 7º período

Veiga promoveu Simpósio de Inovação Social com assuntos voltados à inclusão e sustentabilidade

Palestra abordou o papel dos modelos cartográficos utilizados na sociedade e os estudos que podem auxiliar nas questões sociais 

Entender o contexto social de uma determinada região nem sempre é algo fácil. Com um longo histórico de mudanças no seu processo de construção e urbanização, a cidade do Rio de Janeiro sofreu, ao longo de muitas décadas, transformações que fizeram com que muitas pessoas não tivessem a mínima compreensão histórica das alterações ocorridas, e nem ao menos a história por trás da formação do ambiente em que boa parte da sociedade vive.

Trazer clareza e desvendar a formação por trás de cada localidade é um dos objetivos da cartografia social, que tem o papel de servir como instrumento para elaboração de mapas sociais que consigam expressar a realidade de populações específicas em determinados territórios. O mapa é criado a partir de estudos que contam muitas vezes com a participação das comunidades envolvidas, e são usados como instrumento de defesa de seus direitos. 

Com o propósito de debater o tema e abordar os principais pontos do estudo da cartografia social e da cartografia decolonial, a Universidade Veiga de Almeida promoveu um Simpósio de Inovação Socioambiental, e propôs a discussão em uma das palestras que teve como tema Cartografia social, geotecnologias e gestão territorial: inclusão e sustentabilidade.

O evento, realizado no dia 18/09, contou com a presença do professor Rodrigo Lobato, que mediou o simpósio, com o representante do fórum Grita Baixada, Fransergio Goulart, e o Doutor e professor da UFRJ, Paulo Menezes. Foram abordados assuntos direcionados à formulação e atualização das políticas públicas voltadas à sustentabilidade urbana e ambiental, reconhecendo na produção do saber e do pensamento crítico as ferramentas fundamentais para a transformação do espaço urbano, do ponto de vista ético, econômico e ecológico. 

Com uma abordagem voltada para a forma como a cartografia social é usada no Rio de Janeiro e as conquistas que a prática traz, o docente Fransergio Goulart apresentou dados que comprovam a importância do estudo nas questões sociais sobre a sustentabilidade urbana e a relevância da ferramenta no apoio às causas sociais. “A cartografia social começa com o reconhecimento do espaço a ser analisado e passa pelo entendimento do público que vive naquele ambiente. O estudo retrata as questões sociais de cada território com base em avaliações, que muitas vezes são produzidas a partir do relato de pessoas.”

Fransergio revelou, também, que o estudo tem um valor de extrema importância para a formação do conhecimento territorial por parte das pessoas, no empoderamento e na militância das classes mais pobres, e no entendimento da referência social que cada área possui. “Para a população negra e mais pobre, a cartografia social tem um papel importante ao fazer com que esses indivíduos se percebam como sujeitos dentro da sociedade, e, a partir desse contato, iniciem o processo autoconhecimento e empoderamento”, explicou. 

Já o Dr. Paulo Menezes destacou em sua apresentação as transformações cartográficas sofridas ao longo das décadas, e os modelos adotados em cada período com base nas transformações que a sociedade sofreu. “Muitas das mudanças sofridas na cartografia do Rio de Janeiro foram feitas por escolhas de governos que passaram pelo poder. Houve alguns erros de planejamento na cidade, que foram vistos com o decorrer do tempo, como o rio Maracanã, as construções em encostas, entre outros erros de planejamento”, citou. 

 

Por Lucas Candido Silva, 8° período