Gestão e Negócios

Cerimonial e Etiqueta são os temas da live do curso de Turismo

Na sexta- feira (4), aconteceu a live “Cerimonial e etiquetas: experiências sociais e profissionais”. O evento virtual foi organizado pelos alunos da disciplina Protocolo Cerimonial de Etiquetas do curso de Turismo da Universidade Veiga de Almeida, com a orientação da professora Cristiane Costa Esteves.  A mediação ficou por conta da Rebecca Gomes. 

 O projeto contou com a participação de trinta alunos, em que cada um ficou responsável pela realização e  planejamento do evento. Logo após a abertura do live, a coordenadora do curso, Selma Azevedo, agradeceu pela participação de todos os alunos e palestrantes envolvidos e desejou muito sucesso a todos. 

 Angela Pimentel foi a primeira convidada da live. Ela começou a sua carreira profissional nos anos oitenta como consultora de etiqueta e até hoje continua ministrando cursos de boas maneiras. Durante a sua apresentação, Angela fez uma comparação entre a forma como a mesa era posta no século XVII e como ela é vista nos dias de hoje, não deixando de abordar um pouco sobre as regras de etiquetas, boas maneiras e desenvolvimento pessoal. “As regras de etiqueta podem ser entendidas como um conjunto de princípios ou normas que denotam boa educação e bom comportamento. Estas regras definem boas maneiras e bons costumes, tornando a vida cotidiana mais harmoniosa e servindo como um indicador de civilidade”, destacou. 

 Durante a live e de forma prática, Angela mostrou cuidadosamente como utilizar um guardanapo, e como colocá-lo ao colo com toda elegância e postura. Além de ter dito que, na hora do manuseio, é preciso usar sempre a parte interna dele. Angela contou também que nem todo o ritual de um evento terá um menu. Porém, quando tiver, é necessário sempre colocá-lo ao lado esquerdo. E durante esse momento de pandemia não pode faltar um “saquinho” para guardar a máscara. Já o posicionamento das taças, de acordo com a profissional de etiqueta, são: água, vinho e um para espumante, na ordem. Angela acrescentou que a importância de saber  a louça que será utilizada, o local indicado e o lugar que o convidado vai sentar. 

 A necessidade do homem de viver em sociedade no convívio social é uma questão de bom senso. Ela se adequa ao passar dos anos, de acordo com cada século. “A nossa comunicação está tão rápida que temos condições de elaborarmos tantas coisas de uma maneira tão prática. Quando comecei a administrar os meus cursos, eles duravam três meses, era outro perfil. Hoje o curso em sala, com suporte que agrega e com o livro de Angela Pimentel, dura seis horas”, comentou Angela.

 Walter Santos foi o segundo convidados da live. Ele abordou os temas sobre cerimoniais de luxo, decoração e inovação. O produtor de eventos sociais e moda, participou de festas de gala em todo o Brasil, produziu, para o consulado Britânico, a festa de comemoração do aniversário da rainha Elizabeth II e fez parte da equipe cerimonial do papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude em 2013. Walter trabalha no mercado cerimonial de luxo há quase vinte anos, começou fazendo casamento e hoje atua com produção de eventos de luxo. “Normalmente quando se fala em luxo, se pensa em ostentação, mas não é isso. Os valores mudaram. Já fiz um casamento de luxo para quinze convidados, e foi o melhor casamento que já fiz. O luxo está nos detalhes e nas experiências. Está, também, no passar segurança e na tentativa de oferecer, no mínimo, a excelência”, comenta o produtor.

 Walter continuou sua troca de experiência na live e abordou os principais pontos para um evento dar certo. Sendo assim, para ele a apresentação do evento tem que ser muito bem organizado, já que é um novo conceito para o mercado de luxo. Além disso, ele também comentou qualidades necessárias em um profissional dessa área. Ou seja, para Walter, para ser um bom profissional na cerimônia religiosa é preciso ter, no mínimo, experiência na litúrgica. Caso não tenha, é necessário buscar especialização.  “Eu trabalhei com a equipe do cerimonial do Papa Francisco porque eu tinha uma formação como cerimonialista, já que fiz liturgia e já tinha ido a outras jornadas. Fazer um cerimonial religioso foi uma experiência incrível”. 

Ao final da palestra, o produtor disse que, para quem tiver interesse em começar a trabalhar com o cerimonial de luxo o mais importante é estudar sobre as marcas, o público, e ser apaixonado pelo que deseja  fazer. Além disso, ele divulgou o seu curso de etiquetas, comportamentos e estilo que fica localizado no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O foco principal do projeto hoje está na construção da imagem em tempos de pandemia.

Link para live

 

Daniella Sousa, 7º Período

Semana da Contabilidade UVA debate sobre dilemas da reforma tributária

A Semana da Contabilidade contou com a presença do professor Paulo Pêga na sua estreia nesta segunda-feira (16). O evento promovido pelo curso de Ciências Contábeis da Universidade Veiga de Almeida, foi transmitido para o público por seu canal no Youtube e tratou sobre os dilemas da reforma tributária.

O professor começou comparando o sistema tributário brasileiro e suas altas taxas com uma pessoa doente que precisa de ajuda para se recuperar. Para essa recuperação, ela afirma que é necessário pensar em que país o povo brasileiro deseja viver. Para isso devem ser levados em questão fatores importantes como educação, segurança e saúde e com isso os tributos devem ser planejados de forma a não serem nem maiores nem menores do que o necessário.

Paulo enxerga no imposto de renda como parte da solução para redução dos altos tributos cobrados aos brasileiros. Na criação do sistema tributário houve a escolha de não taxar lucros visando gerar grandes investimentos no país, objetivo que não só não foi alcançado como gerou o efeito contrário.  O Brasil é hoje o segundo país com maior concentração de renda no mundo, perdendo apenas para o Catar.

E a desigualdade não para de subir. Segundo Paulo nos últimos anos a tributação em cima da renda de pessoas que recebem mais de 40 mil reais por mês diminuiu e a das pessoas que recebem menos de 3 mil reais aumentou. Ele ainda afirma que por mais complexo que o problema seja o simples interesse da população e do congresso já seriam o suficiente para iniciar a reforma, uma vez que para mudar certas realidade não é necessária uma simples maioria no congresso sem a necessidade de mexer na constituição. 

Letícia Freitas, 7º período.

Curso de Administração promove palestra virtual sobre gestão de riscos empresariais

 

Na última quarta-feira (28), o curso de Administração da Universidade Veiga de Almeida, promoveu uma palestra sobre a Gestão de riscos empresariais via a plataforma Zoom. O professor, Jorge Guerra, foi o convidado para conversar sobre gestão de riscos empresariais e o perfil do administrador. A mediação ficou por conta do professor Celso Salgado.

 O Jorge Guerra deu início a palestra virtual dizendo que os riscos empresariais são pautados, principalmente, na parte financeira. O que acaba causando incerteza nos objetivos da empresa. O professor comenta que é preciso ter “atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos”. Após esse comentário, Jorge seguiu a palestra citando quatro modelos de referência que devem ser estudados e conhecidos antes da institucionalização da gestão de risco de uma organização, seja ela pública ou privada. 

O cenário do mercado empresarial tem sofrido mudanças que precisam ser acompanhadas de perto para evitar riscos. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico mais de 100 mil novas lojas de e-commerce foram criadas desde meados de março, quando a quarentena começou no Brasil. Ou seja, uma nova loja por minuto. A revolução digital se refere aos processos associados à tecnologia, sendo os e-commerces parte disso, que foi antecipado de 3 anos para 9 meses no Brasil com a pandemia do Covid-19. 

O professor Jorge seguiu a conversa ao comentar que “a gestão de riscos no setor público e privado muito se assemelham. Ambas são pautadas nas consequências e possibilidades do risco para a tomada de decisões. O que difere é que no setor público o controle direito é feito pelo Tribunal de Contas da União  (TCU) . Já nos estados o controle é feito Tribunal de Contas do Estado (TCE) e nos municípios pelo Tribunal de Contas do Município (TCM ).” 

 Para encerrar, Jorge Guerra respondeu algumas perguntas feitas pelos alunos e finalizou dizendo: “precisamos fazer o que temos paixão e ir atrás dos nossos sonhos. O risco não pode nos paralisar.” 

 

Marcelle Abrantes, 8 período.

Reforma trabalhista em pauta: o que foi alterado?

O curso de Ciências Contábeis realizou o “Talk Contábil” a fim de discorrer sobre as mudanças proporcionadas pela Reforma Trabalhista, implementada no ano de 2017

No dia 11 de novembro de 2020 completará três anos desde que a Reforma Trabalhista foi implementada no Brasil. Pensando nisso, o curso de Ciências Contábeis da Universidade Veiga de Almeida realizou o “Talk Contábil”, com dois dias de palestras acerca da temática, ambas realizadas via YouTube, no canal “Ciências Contábeis UVA”. Na última sexta-feira (23), o convidado foi o Waldir Irineu, atualmente professor do curso de Administração de Empresas da universidade.

A palestra foi ministrada pelo professor do curso de Ciências Contábeis, Claudio Sameiro. O encontro contou com a apresentação de slides elaborada por Waldir, a fim de esclarecer, de maneira didática, como era antes e o que foi alterado na consolidação das leis do trabalho (CLT). Waldir começou relembrando que a reforma em questão, quando incrementada, alterou mais de cem artigos, sendo considerada pelos grandes estudiosos da área como uma nova CLT. O palestrante declarou que, quando tomou conhecimento sobre a implementação da Reforma Trabalhista, precisou estudar para entender quais alterações seriam realizadas, pois era necessário para que continuasse exercendo plenamente suas funções profissionais, como ministrar aulas ou realizar uma consultoria em alguma empresa. 

O primeiro ponto abordado na apresentação foi o “Home Office”, modalidade que foi implementada neste momento de pandemia e que anteriormente não era reconhecido pela CLT. A implementação da Reforma, por meio da Lei 13.467, de 2017, proporcionou o “Teletrabalho”, que alterou o conceito do trabalho à distância e adicionou exigências. Um exemplo que foi apresentado por Waldir é o termo aditivo ao contrato de trabalho, a partir do momento em que a atividade empregatícia deixa de ser presencial e passa a ser realizada de forma remota. “Muitas empresas colocaram seus colaboradores em casa e não fizeram alteração do contrato de trabalho. A gente não precisa criar um novo trabalho e sim um termo aditivo a esse contrato, já que ele deixou de ser presencial e passou a ser remoto”, aponta o professor. 

Próximo de encerrar o encontro, o assunto sobre a falta de registro na carteira foi abordado. Antes da Reforma Trabalhista, a única penalidade em não assinar a carteira de trabalho era uma multa de meio salário mínimo. A partir de 2017, Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), pagará uma multa de R$800,00 por empregado e as outras empresas deverão pagar R$3.000,00, valor sujeito a dobrar em caso de reincidência. Waldir declarou que considera como uma mudança significativa, porém, a multa vai para o governo e não para o indivíduo que não teve a carteira assinada, o que ele considera como uma falha cometida pela legislação. 

A Reforma Trabalhista é muito citada desde que foi implementada e o encontro discorreu sobre o tema de forma esclarecedora. A palestra foi muito elogiada pelos alunos, no chat ao vivo, que afirmaram que foi muito produtiva e elucidativa. Waldir agradeceu pela presença de todos e Claudio Sameiro relembrou que ele é um dos melhores professores do curso.

  

Maria Clara Gobbi, 6º período