Gestão e Negócios

Curso de Gestão de RH da UVA pensa a pandemia

Disciplina Gestão Estratégica de Pessoas desenvolve cartilha sobre os impactos na área de gestão de pessoas

 

O novo coronavírus afetou o mundo de diversas maneiras. Entre os tantos segmentos que chamam atenção, está o de gestão de pessoas. Atento à questão, o professor Wagner Salles, que ministra a disciplina Gestão Estratégica de Pessoas no curso de Gestão de RH da Universidade Veiga de Almeida, criou uma cartilha sobre área a partir das discussões com os alunos de primeiro período. 

Pensando a pandemia e seus impactos nas relações trabalhistas, o professor promoveu reflexões sobre o tema no Fórum de Dúvidas da disciplina. A partir disso, a cartilha foi desenvolvida. Trata-se de um documento informativo que busca ajudar gestores, empreendedores e profissionais a observar melhor as consequências na área de Recursos e Humanos e como os processos de gestão de pessoas podem ser adaptados a esse momento complexo. São dicas para gerar ideias nestes profissionais no sentido de enfrentar a crise.

A cartilha aponta para as mudanças que o mercado de trabalho pode sofrer durante e após a pandemia, indicando de que maneira são impactados os trabalhadores, os processos e as relações de trabalho. Também destaca que as orientações de como adaptar os subsistemas de RH podem ser seguidas e gerenciadas de acordo com a particularidade de cada negócio.

O professor Wagner, com vasta experiência em gestão de pessoas, divide seus conhecimentos com os alunos. ‘’Hoje, estou alocado na graduação de Gestão de Recursos Humanos e na de Administração, além do MBA em Supply Chain”, disse. A cartilha sobre os impactos da pandemia na gestão de pessoas, produto de uma disciplina, mostra que o curso de Gestão de RH da Uva está alinhado às discussões urgentes e necessárias ao momento atual.

 

Bárbara Barth, 6° período.

“Talk UVA: a contabilidade na pandemia” discute o cenário empresarial futuro

Na última quinta-feira (4), Alessandro Ribeiro, aluno de Contabilidade da UVA, falou sobre os efeitos da pandemia na reavaliação de ativos e nos lucros de empresas na palestra Talk UVA: A contabilidade na pandemia. A pesquisa apresentada foi feita com informações disponíveis na B3, bolsa de valores do Brasil.

Bens de empresas podem ter valoração alterada dependendo de fatores como depreciação e demanda. Com uma forte mudança no consumo durante a pandemia, é necessário reavaliar os ativos por meio do teste de impairment, que determinará as perdas. Alessandro cita fatores que dificultam esta análise, como alta volatilidade dos mercados financeiros e desvalorização cambial.

A incerteza quanto à volume de vendas e custos futuros deve ser considerada, segundo Alessandro. Algumas empresas optam por comércio online e entregas para evitar o acúmulo de estoque e a desvalorização da mercadoria, mas o cenário deve ser analisado para garantir que as mudanças não tragam custos indesejados. Alessandro conta o exemplo da Amazon, que teve redução nos lucros mesmo com aumento de vendas devido à diferença de custos durante o período de quarentena.

Apesar das alternativas, alguns setores têm demanda zero. No futuro, Alessandro acredita que muitas empresas não se recuperarão dos grandes empréstimos.O cenário pós-COVID-19 será com poucas pessoas nos escritórios. Sem ser possível afirmar as consequências do impacto da pandemia, Alessandro encerrou dizendo que o pessimismo exacerbado é tão prejudicial quanto o otimismo extremo.

 

Julia Barroso, 6º período

Presente e futuro se encontram na Adm Talk, do curso de Administração

Professores da UVA discutem panorama histórico das tecnologias e seu impacto na sociedade

 

Na última quinta-feira (21), a Adm Talk trouxe os professores Cláudio Fico, Flávio Nogueira e Cleber Karls, coordenador do curso EAD de História, para a palestra “As Novas Tecnologias de Monitoramento Social e Modelagem Matemática”. O foco do debate foi a inovação tecnológica constante e a importância da segurança da informação.

Para demonstrar a semelhança entre nossa vida cotidiana e o mundo da ficção científica, a palestra começou com trechos de uma série e dois filmes futurísticos. Em Minority Report (2002), Tom Cruise recebe anúncios publicitários personalizados a partir da leitura de retina. Keanu Reeves, em Matrix (1999), hackeia uma tecnologia inteligente. Na série Westworld (2016 – presente), um robô em forma humana, interpretado pela atriz Evan Rachel Wood, fala sobre um sistema de modelagem que prevê quando um humano morrerá.

Tudo isso parece distante pela forma que é retratado, mas estamos próximos dessa realidade. Com dados de redes sociais, por meio de modelagem matemática, os algoritmos fazem previsões de consumo, sabendo exatamente o tipo de publicidade que interessa a cada pessoa. No Brasil, algumas cidades utilizaram drones para reforçar o isolamento social. As seguradoras fazem previsões de quando acontecerão acidentes para saber exatamente quanto cobrar. Esses exemplos da aplicação da tecnologia para monitoramento social foram discutidos no evento.

A modelagem matemática é uma representação da realidade que permite fazer estimativas. Este método tem sido muito utilizado durante a pandemia de Covid-19 para antecipar o número de doentes e a quantidade de recursos necessários. De acordo com o professor Cléber, essa tendência de monitoramento é mais benéfica para a parte da população que consegue interpretar os dados.

“Hoje, podemos aplicar a modelagem matemática para tudo”, afirma o professor Cláudio. Os avanços tecnológicos revelam novos horizontes e as transformações trazem oportunidades. É impossível prever qual o futuro da tecnologia, porque isso depende não só da ciência, mas de demandas da sociedade. Ele diz que a grande diferença entre o ser humano e a inteligência artificial é a velocidade de processamento, ponto em que as máquinas têm vantagem, mas fatores históricos e psicológicos ainda favorecem a humanidade.

A introdução de novas tecnologias muda as relações humanas, e nem sempre as inovações são bem aceitas. Cléber citou os ludistas durante a revolução industrial, trabalhadores que quebravam as máquinas por medo da substituição no trabalho, apontando as disputas homem versus máquina que acontecem até na atualidade. Para ele, a diferença do século XXI é que as mudanças acontecem rapidamente, e isso impacta o cotidiano, além de modificar as relações de trabalho. “Não conseguimos mais interpretar a sociedade de uma forma dicotômica”, comenta.

Flávio recomenda a obra de Yuval Harari, destacando o livro “Homo Deus: uma breve história do amanhã”, que traça um panorama do futuro a partir do passado da humanidade. Sobre a possibilidade de máquinas substituírem o homem, o professor admite que é possível em cenários em que não importa a consciência, mas sim a inteligência, como em determinadas funções na área financeira. Além disso, enfatiza a perda de liberdade a partir da aplicação extrema de modelos matemáticos, citando como exemplo a eleição de Trump, em 2016, e a manipulação dos votos.

Nas considerações finais, Flávio explicou que não adianta ter uma boa técnica, como dados e sistemas, se a parte da aplicação humana é falha. Cléber ressaltou a gravidade da exclusão digital, que é muito presente em países como o Brasil. Cláudio encerrou com um alerta: “cuidado com as redes sociais”, afirmando que os dados colocados na internet abrem porta para manipulação.

 

Julia Barroso, 6º período

Palestra virtual do curso de Administração da UVA aborda empreendedorismo e negócios

Analistas do SEBRAE falam sobre como se portar no próprio negócio

Na segunda-feira (27), a palestra virtual do curso de Administração da Universidade Veiga de Almeida, realizada pelo Teams, tratou de questões importantes para os negócios e empreendedorismo. Mirella Condé, analista do SEBRAE, discutiu o tema “Transforme sua ideia em Negócios”, explicando a melhor forma de passar ideias para o papel, transformando-as, assim, num plano de negócios.

Para a palestrante, qualquer pessoa pode empreender, mas precisa de três coisas para realizar seus planos: conhecimento técnico; habilidades, a experiência prática do que conhece e atitudes, o impulso para realizar tudo isso. Ao final, Mirella respondeu perguntas dos alunos de administração, explicando a crise que as pequenas empresas atravessam por conta do distanciamento social. Ressaltou a importância da mentalidade ágil, um fator essencial para todos os empreendedores. 

A segunda analista do SEBRAE a falar foi Claudia Moreno, com o tema “Talk Mindset Empreendedor”, cujo foco é a mentalidade de um empreendedor, chamando atenção para o público jovem, universitário ou recém graduado. Citou o livro de Carol S. Dweck sobre Mindset. “A mentalidade molda a nossa disposição para aprender, crescer e mudar ou não”, disse. Há vários pensamentos que cercam os empreendedores, e que estão separados no livro entre fixo e crescimento. Cada pessoa pode utilizar esses pensamentos para melhorar ou ficar estagnado de vez no seu negócio.

Para a palestrante, há seis características essenciais para os empreendedores: uma rede de contatos; persistência; autoconfiança; curiosidade e iniciativa; comprometimento e, por fim, estabelecer objetivos e metas claras. Ela encerrou a palestra dizendo “abrace a vulnerabilidade. Ela é a origem da criatividade, da inovação e da confiança”. Pediu para os alunos não terem medo de errar, pois o importante é aprender com o erro.

 

Por Lucas Bacil, 7º período e Bárbara Barth, 6 º período.