Laboratórios

Mercado de trabalho no Esporte Eletrônico

O E-Sports, ou esporte eletrônico, é uma modalidade de competição profissional com videogames e em tempo real. Os jogos mais populares são Counter-Strike, Street Fighter, Fifa, PES e League of Legends (LOL). Essa competição é reconhecida desde 2000 oficialmente na Coreia da Sul. Mas o Brasil não fica de fora, pois há torneios oficiais, como o Campeonato Brasileiro para o jogo de LOL. 

Todo esporte oficial possui jogadores e times profissionais, logo o E-Sport não poderia ser diferente. Sendo assim, também precisa-se de publicidade para que o esporte consiga uma maior divulgação. As marcas que mais apoiam os jogadores dessa modalidade estão relacionadas aos games. Nesse contexto de ascensão, o Núcleo de E-Sports UVA (NeS) criou o primeiro evento de jogos eletrônicos na UVA. No dia 25/11 tiveram debates sobre o assunto e a grande final do torneio. 

Porém, com tanta visibilidade relacionada a essa nova modalidade de esportes, o jornalistas que tiverem interesse em atuar nesta área encontrarão um cenário que ainda é muito novo e inexperiente. O jornalista Felipe Borges, responsável pela comunicação, atendimento e apoio geral no prêmio E-Sports Brasil, conta como é viver de esportes eletrônicos. “O cenário do E-Sport não é consolidado ainda, é um nicho. Por isso que tem muito amadorismo, principalmente no jornalismo”. 

Para o estudante de jornalismo da UVA do 4º período, Victor Hugo, que trabalha no Mais Esports, o complicado, também, é saber lidar com a briga de personalidades que acontece nos bastidores. “Os jogadores possuem um ego forte. É preciso chegar devagar e criticar com embasamento para conquistar o respeito deles”, conta. Ele acrescenta ao dizer que quem possui conhecimento sobre o assunto é quem acaba pegando o lugar do profissional. “Na coletiva não precisa ser jornalista basta ser conhecido e/ou influenciador. Acontece muito essa confusão”.

Mesmo com tantos problemas para uma modalidade crescente, tanto Victor Hugo quanto o Felipe Borges incentivam a ingressão de jornalistas e qualquer outros profissionais de diversas áreas no meio de E-Sports. “Independente do seu curso, ou formação, terá algo para você fazer no esporte eletrônico. Falta design e assessoria especializada, por exemplo”, salienta Felipe Borges. 

 

Por Fabyene Melo, do 6º período. 

 

“Politicamente Conversa” da Sociedade de Debates da UVA convida estudantes para um diálogo com deputados estaduais e federais

Com o objetivo de expandir a compaixão pelo próximo dentro e fora da UVA, um grupo de alunos do curso de Relações Internacionais criou um projeto que propõe a democratização do diálogo: a Sociedade de Debates da Universidade Veiga de Almeida.

Criado em 2017, a SDUva vem ganhando espaço e a presença de estudantes de cursos variados. A próxima série de encontros se chama “Politicamente Conversa”, debates que irão abordar temas como educação, saúde e segurança, e contarão com participações de deputados estaduais e federais.

Renato Oliveira, presidente da Sociedade de Debates, afirma que esse tipo de encontro tem um papel essencial na construção da Democracia e que procuram uma aproximação direta entre candidatos e população. “A universidade tem um papel ímpar na construção de uma sociedade, por isso acreditamos que é nosso papel trazer as pautas sociais para dentro dela, sempre prezando a pluralidade partidária e de ideias. ”.

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Aos interessados, os debates acontecem na sala A212. Confira a agenda:

08/08 às 13h: Tufvesson x Ponzi

10/08 às 13h: Martha Rocha

14/08 às 13h: Pedro Duarte

15/08 às 13h: Dani Monteiro

16/08 às 13h: Pedro Rafael

20/08 às 14h: Glauber Braga e Willian Siri

22/08 às 13h: Marcelo Callero

24/08 às 13h: Hugo Leal

Camilla Lemos, estagiária de jornalismo, Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca.

RedBone: conheça a equipe de competição de robótica da UVA

Nós já havíamos contado sobre o UVABOTS, o Laboratório de Robótica da UVA que tem como objetivo despertar o interesse dos estudantes e colocar em prática o conteúdo teórico aprendido em sala, mediado pelo Prof. Thiago Gabriel Ramos. Mas hoje você vai conhecer melhor a equipe RedBone!

A RedBone, equipe de competição de robótica, começou em 2016, fazendo parte do UVABOTS, formada por alunos e dividida em modalidades. Eles se encontram todas as quartas-feiras, às 17h, para fazer cursos, definir e produzir seus projetos.

Este ano, a equipe participou da 14ª edição da Winter Challenge, a maior competição de robôs da América Latina, no Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano do Sul. Os alunos disputaram três modalidades: Combate de 5kg, Sumô de Lego Pro de até 1kg e Carrinho seguidor de linha.

O intuito da RedBone ao participar da disputa foi de ganhar mais visibilidade e obter maior conhecimento. Apesar de não terem conseguido o resultado desejado, a equipe mostrou que vem melhorando e se aperfeiçoando todos os dias.

Rafael Santiago, 8º período de Engenharia da Computação e que, além de construir os robôs, também é responsável pelo Marketing e Design do grupo, afirma que foi uma experiência incrível e mesmo se não tivesse competido, já seria muito bom estar ali. “Aprendemos muito e isso trouxe uma empolgação ainda maior para o próximo ano. ”

É aluno da UVA, cursa Engenharia da Computação, Elétrica ou Ciências da Computação e ficou interessado em fazer parte da RedBone? É só procurar qualquer membro da equipe ou o Prof.

Thiago Gabriel Ramos, ou mandar uma mensagem para eles na página do Facebook ou no Instagram! E caso você seja de marketing, eles também estão precisando de uma ajudinha sua! Corre e se inscreve!

Facebook: /redboneuva

Instagram: @redbone_uva

Quer saber mais detalhes dos robôs que competiram?

Combate: Feito com material usinado, para aguentar o máximo de ataques possíveis, uma arma e uma rampa de alumínio, para poder levantar os adversários quando estiver em velocidade. É controlado por controle remoto e pesa 5kg. Ele foi concluído no FABLAB da UVA.

Sumô: Feito com Lego Mindstorm Ev3, controlado por programação em blocos da própria lego, pesando 1kg.

Seguidor de Linha: Chassi feito de acrílico, com 7 sensores, sendo 5 para ler a linha principal e dois em cada ponta para largada e parada, controlado por Arduino mini pro, motor 10:1 e bateria de lipo de 500 MA. Quanto mais leve, melhor!

Camilla Lemos, estagiária de jornalismo, Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca.

Enactus UVA desenvolve trabalho com pais de autistas e realiza projeto de balsa para eliminar resíduos sólidos na Ilha de Guaratiba

Fazer o bem e defender a mudança para que o mundo se torne melhor é um desejo e uma tarefa de todos. E é este pensamento que a Enactus UVA desenvolve em todas as ações. Hoje, o time atua com dois projetos de cunho social: o PIPA e o Marítima. Embora haja muito trabalho a fazer e metas a cumprir, já é possível perceber os resultados positivos.

O Projeto de Inclusão para Pais de Autistas, PIPA, em parceria com a Ong Uca, União Carioca Autista, localizada no bairro do Riachuelo, tem o objetivo de auxiliar e ensinar aos responsáveis dos pacientes com espectro autista, enquanto se encontram em período de tratamento, a produzir placas de gesso 3D, uma tendência para a valorização dos projetos de construção civil e de arquitetura, tanto pelo ponto de vista dos baixos custos quanto ao toque moderno que dão aos ambientes.

A ideia dessas oficinas é utilizar o empreendedorismo social como uma forma de ajudar famílias que possuem um membro com autismo a desenvolver uma nova atividade para ajudar a gerar lucro e renda tanto para o lar quanto para o tratamento do paciente. “O Projeto PiPa entende que o melhor tratamento para autismo não é eficaz se o pai e a mãe responsáveis pelo autista não têm condições financeiras material e emocional de chegar até ele, ou seja, por mais que a terapia esteja em evolução, se o pai não tem dinheiro para pegar um ônibus, uma condição emocional e o que comer em casa, nada disso vai adiantar”, explica Amanda Mello Duarte, 30 anos, estudante do 4º período de Marketing e Diretora de Marketing e Gerente idealizadora do Projeto PiPa na Enactus.

E para que o programa possa ir em frente, o projeto necessita de doações e de pessoas que tenham interesse em revender ou aplicar as placas de gesso nos escritórios ou residências. A meta é arrecadar dez mil reais e todo o dinheiro será destinado para a compra dos materiais e também no auxílio das despesas do tratamento com o autismo. “Nós já conseguimos um espaço em parceria com a ONG e nós temos a Enactus, composta por oito voluntários que vão atuar diretamente no projeto. O que a gente precisa é de recursos financeiros para a compra de material para capital de giro e adequação do espaço”, conta Amanda Mello.

Outra iniciativa de peso social e sustentável elaborada pela Enactus UVA é o Projeto Marítima, realizado na Ilha de Guaratiba, zona oeste do Rio. Os alunos estão produzindo uma balsa com materiais sustentáveis para coletar resíduos sólidos do mar como uma forma de preservação do manguezal presente na região e, assim, contribuir também com a vida dos animais. A Analista de Qualidade do Projeto Marítima, Ana Beatriz Socoloff, 21 anos, 7° de Engenharia Ambiental, se mostra muito satisfeita com as conquistas do Marítima. “Trabalhar com esse projeto é falar sobre sustentabilidade, sobre a importância do ecossistema para o meio ambiente, para as necessidades humanas e para a economia. É ter o desejo de fazer diferença na vida de pessoas que dependem da qualidade do mangue e para o próprio meio já que o mesmo exerce importância fundamental na manutenção da vida marinha, tendo em vista que manguezal consiste em um berçário natural para várias espécies”.

Após diversos estudos e testes o projeto da balsa está chegando à fase final. Ela possui 4 metros de comprimento e cada boia 10 metros. “O projeto, que antes estava parado no planejamento, está bem mais próximo da execução. Estamos realizando coletas de garrafa pet, costuramos mais de 50 metros de boias e estamos finalizando o protótipo da balsa”, explica a Vice Presidente de Projetos e Gerente do Marítima ,Estephany Nunes, 22 anos, 8° período de Engenharia de Computação.

O objetivo agora é conseguir permissão para que o trabalho de preservação possa começar a funcionar. “Nosso maior desafio hoje é uma autorização de órgãos competentes para conseguirmos implementar o projeto e poder impactar diretamente. Mas nós seguimos com nossas atividades e estamos animados e otimistas, planejamos em julho de 2018 estar com o projeto em Barra de Guaratiba, mês que acontecerá o Campeonato Nacional (ENEB)”, conta Ana Beatriz.

É possível perceber que muito se fala sobre construção e sustentabilidade. O motivo que pode explicar isso é que a Enactus UVA conta com a ajuda de alunos de diversos cursos, todos com objetivo de plantar uma semente de solidariedade e que também possa ajudar a construir uma visão empreendedora em cada comunidade. “A Enactus é uma organização que atua de forma interdisciplinar, mas na UVA temos muitos alunos que estudam Engenharia de Produção e Civil que fazem parte da equipe e estamos sempre pensando pelo lado de trabalhar com esses projetos de construção que exerçam papel no social, ambiental e econômico”, explica Tainá Brito, presidente do Enactus UVA e estudante do 8° período de Engenharia de Produção.

Para saber mais informações sobre o Projeto Pipa e fazer uma doação acesse: www.projetopipa.com.br

Sobre o Marítima: https://www.facebook.com/projetomaritima/
Instagram: @projetomaritima

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Laboratório de Comunicação Interna, Camila Porto, 7° período de Jornalismo, Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca.