Coronavírus: pesquisa aponta redução nas taxas de poluição durante pandemia

 Como é de conhecimento mundial, a vida das pessoas foi fortemente afetada pela pandemia que está ocorrendo no momento, e uma de suas consequências para a população foi o isolamento social. Durante esse período, um grupo de pesquisa coordenado pelo professor Cleyton Martins, do curso de engenharia ambiental, Planejamento e Gestão Ambiental e do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida, estudou as consequências dessa estratégia governamental e seus impactos na qualidade do ar da cidade do Rio de Janeiro.

 A pesquisa observa que com a pandemia do Covid-19 e as medidas adotadas para o controle e contenção da doença, houve uma diminuição das emissões de poluentes atmosféricos, principalmente por conta do menor número de veículos circulando nas ruas, basicamente, veículos leves. A grande mídia noticiou reduções de poluentes atmosféricos e uma melhoria na qualidade do ar, tanto no Brasil, como em outros países.

 O estudo realizado por Cleyton e sua equipe, que apresenta dados de estações de monitoramento, foi publicado em uma revista científica internacional. Porém, o que pode ser observado também é que existe outro tipo de poluente atmosférico, o ozônio, que não teve um decréscimo, mas sim um aumento significativo no Rio, assim como em diversas cidades do mundo, mas ainda não se sabe o real motivo desse aumento. 

 Mesmo havendo uma melhora na qualidade do ar, causada pela diminuição de alguns poluentes atmosféricos, esse aumento não foi tão relativo pelo fato da quantidade de ozônio na atmosfera ter aumentado, por isso o grupo de pesquisa da UVA continua monitorando os impactos do isolamento no ar, para tentar entender o aumento do ozônio no mundo.

Por Bárbara Barth, 6 período. 

 

Na foto: Professor Cleyton Martins (UVA) e Professora Graciela Arbilla (UFRJ) / arquivo pessoal

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