Na última terça-feira (29), o curso de Publicidade da Universidade Veiga de Almeida e a Associação Brasileira de Marketing e Negócios – ABMN promoveram palestra virtual com Carlos Barsotti, presidente do CENP, Gilberto Corazza, vice- presidente de vendas publicitárias da Turner As Sales VP, Jued Andari, diretor comercial da Eletromídia e Luis Franco, diretor de negócios da Squadra WPP. A mediação ficou por conta da professora do curso de publicidade Michele Cruz.
O evento foi norteado por três perguntas: as empresas com orientação digital-first estão melhores posicionadas para resistir os efeitos da pandemia? Conforme as medidas de confinamento relaxam e a publicidade fora de casa volta a crescer, os canais tipicamente off-line irão acelerar sua mudança para o digital? A pandemia moldará a indústria da publicidade a longo prazo ou apenas acelerou mudanças já previstas?
Caio Barsotti abriu a palestra explicando como funciona o CENP – Conselho Executivo das Normas-Padrão). O órgão estabelece alguns parâmetros de qualidade para o mercado publicitário, com o objetivo de assegurar boas práticas comerciais entre anunciantes, agências de publicidade e veículos de comunicação.
Luís Franco trouxe dados sobre o impacto do digital nos negócios, cuja mudança de mercado é bastante interessante. Segundo pesquisas globais, houve um aumento de 300% de trabalho remoto e nas plataformas de comunicação. E ainda chama atenção o crescimento de streaming, e-commerce, saúde e bem estar.
Algumas empresas tiveram um crescimento sem precedentes com a aceleração digital, outras sofreram um grande impacto. Houve uma queda na economia da publicidade. Neste momento existe um movimento de retomada para minimizar o impacto negativo na economia global.
Por outro lado, Gilberto Corazza acredita na força de um conteúdo relevante aliado à tecnologia. Precisamos nos adequar a essa nova realidade.“A empresa que não entender e praticar isso vai ficar muito para trás, é preciso trabalhar com a evolução, é preciso se mover rapidamente.”, ressalta.
Jued Andrade seguiu comentando que ninguém esperava que a pandemia iria durar seis, sete meses. “Esperava o fim em trinta/quarenta dias, e precisamos conviver com esses novos hábitos por muito tempo, acreditamos na integração com a rua, combinando a atividade off e on”, disse.
Para Luís Franco, “ O que molda o mercado publicitário é a economia. Se tem mudanças por conta da pandemia, tem consumo afetado. Mas, o que efetivamente vai afetar ou não é como vamos encaminhar o nosso negócio, o comportamento do consumidor, a rotina mais flexível motiva e transforma em oportunidade”.
Para encerrar, Caio Barsotti ressalta que as coisas que já estavam mudando, e a pandemia trouxe aceleração. Um dos maiores desafios é não utilizar a nossa régua. É preciso acompanhar indicadores, dominar informações e estar sempre atento às outras atividades.
Por: Marcelle Abrantes, 8 período.
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