Campus Tijuca da UVA recebe o Simpósio Desenvolvendo Competências e Multiplicando Habilidades
Aconteceu no Campus Tijuca da Universidade Veiga de Almeida, entre os dia 9 e 11/9, o Simpósio Integrado Desenvolvendo Competências e Multiplicando Habilidades: multiletramentos e tecnologias na formação discente. O evento foi promovido pelas licenciaturas com o objetivo de discutir novas técnicas de formação. Além das mesas, rodas de conversas e oficinas realizadas durantes os três dias, houve o lançamento do documentário Alberto da Costa e Silva, Filho da África.
Luana Murito, aluna de pedagogia do 3° período, disse que o importante foi mostrar uma perspectiva de novos modelos de ensino e aprendizagem. “A gente consegue ter mais consciência de exemplos que deram certo quando alguém de fora conta um projeto diferente que fez e que foi um sucesso. Isso é motivador!”
Os resultados foram acompanhados também de desafios no dia a dia da docência, como na mesa Múltiplas Linguagens Educativas, na manhã do dia 11. A professora Fátima Abrantes, da Escola Municipal Laudimia Trotta, localizada na Tijuca, apresentou o projeto desenvolvido com alunos que apresentam déficit no acompanhamento curricular, no qual são produzidos programas de rádio, mostrando os desafios de conseguir levar outras práticas pedagógicas para permitir a aprendizagem de estudantes com diferentes perfis, além da falta de apoio institucional. “A educação não pode depender só do professor. É preciso ter segurança e apoio social”, comentou.
A coordenadora do curso de Pedagogia da UVA, Viviani Anaya, disse que o corte de verbas para educação e pesquisa reflete a importância dada pelo estado brasileiro para o setor. “Caminhamos a passos largos para um retrocesso histórico”. Já o coordenador de História, Giovanni Codeça, ressaltou como a maior dificuldade a violência. “Como formar professores para atuar em comunidade embrutecidas, amedrontadas ou silenciadas pela violência?”, questionou. Para ele, o Simpósio é importante porque buscou, além de apontar caminhos, aproximar os licenciandos em formação de professores que estão nas redes privada e pública, dos diversos segmentos, e que estão sempre tentando encontrar novas práticas de formação.
Para nós, alunos, ficou a lição de Paulo Freire, lembrada pela professora Fátima Abrantes sobre o que é a docência: “Ensinar, antes de qualquer coisa, é um ato de amor”.
Por Fabyane Melo, 6° período
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