Estratégias de comunicação são importantes em qualquer profissão

Entender de comunicação se tornou, cada vez mais, necessário às diferentes áreas profissionais. Para tratar dessa realidade, no último dia 22 a professora do curso de Jornalismo da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Cecília Seabra, produziu um workshop para os alunos do UVA Júnior (empresa júnior) e do RedBone (equipe de robótica e E-sports), a pedido dos coordenadores de cada projeto. No dia primeiro de fevereiro acontecerá o segundo encontro, encerrando o ciclo de oficinas.

A jornalista Cecília Seabra acredita que não dar atenção às estratégias de comunicação como parte das ferramentas de gestão é um desperdício para qualquer profissional. “Eu sou uma ferrenha defensora de que todos os cursos deveriam ter uma disciplina de comunicação para entender essas dinâmicas, não só no que tange à marca e a carreira, mas também o consumo e a produção de conteúdo e informação. A comunicação deveria ser discutida não de forma isolada, mas como parte do que conforma a nossa existência em sociedade”, disse.

A aluna de Engenharia Civil e integrante do UVA Júnior, Tatiane da Silva, concorda com a professora Cecília. O workshop foi importante não só para a carreira como também para a vida. “Eu posso dizer que entender a comunicação abriu meus olhos para diferentes formas de pensar em novos projetos e como alcançar os meus futuros clientes. Como dizem por aí, a comunicação movimenta o mundo e, por isso, é preciso saber interagir, vender e se apresentar. É fundamental no mundo digital que vivemos hoje”, afirma a estudante.

Vinícius Marques, aluno de Publicidade e Propaganda e integrante da UVA Júnior, pensa que toda área de atuação precisa se basear nos passos da comunicação.“Como diferencial, podemos dizer que o profissional saberá se comunicar melhor no ambiente de trabalho e poderá até atuar em funções que fazem a “ponte” entre setores, como por exemplo Marketing e TI. Também terá uma visão diferente como consumidor, já que é “bombardeado” por informações o tempo todo”.

Para Cecília Seabra, o professor de comunicação tem um papel de resistência nesse contexto. A função do mestre está em mostrar a complexidade dos processos comunicacionais e sempre pontuar as diferenças entre conteúdo, informação e opinião. “Nós estamos aqui exatamente para não deixar as pessoas esquecerem de que criticar não é ser contra. Criticar é trabalhar para que tenhamos uma sociedade melhor do que temos hoje. E acho que talvez esse seja o nosso maior papel: lembrar a sociedade de que a diferença tem lugar e o diálogo e o consenso, não necessariamente, precisam concordar com as coisas”. 

A primeira parte do workshop tratou dos fundamentos da comunicação e o contexto atual em que a área se insere. As marcas pensam as suas estratégias de comunicação para chegar aos canais e aos públicos desejados. A segunda será sobre o papel das redes sociais e o desdobramento do planejamento de ações e estratégias de conteúdo. 

 

Fabyane Melo, 8° período

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