Igor Lacerda descobriu sua aptidão pela pesquisa durante a graduação
Foi no decorrer do curso de Publicidade da UVA que Igor Lacerda descobriu sua verdadeira vocação: ser professor e pesquisador. O carioca de 27 anos iniciou os estudos na universidade em 2013, onde permaneceu até se formar em 2017. Durante o curso, Igor trabalhou na própria universidade como monitor em alguns cursos de Pós-Graduação à distância. “Meu primeiro estágio foi na UVA, porque até então eu não trabalhava. Tinha a função de responder aos alunos e professores pela plataforma de ensino, auxiliando na postagem de notas e conteúdos acadêmicos”, disse.
E foi após esse trabalho que Igor decidiu a carreira que queria seguir. “Depois desse estágio, decidi que queria seguir a carreira acadêmica, ensinar e pesquisar. Então, ainda na Veiga, entrei em projetos de iniciação científica e monitoria”. E foi com a professora Cláudia Sendra que ele aprendeu a produzir um projeto de pesquisa, escrever um artigo sobre o projeto e submeter os resultados a congressos e revistas. Outra professora importante para ele foi a professora Renata Feital. “A professora Renata Feital também foi muito importante, quando me aceitou como monitor de uma de suas disciplinas, me ensinando um pouco do cotidiano de uma sala de aula”.
Quando o ciclo do publicitário na universidade chegou ao fim, já tinha alguns artigos publicados em periódicos e anais de eventos científicos, o que foi um diferencial em relação a outros estudantes. Porém, ao final da graduação, Igor não trabalhou diretamente no meio acadêmico. Seus primeiros empregos como formado foram como social media em uma produtora cultural e em uma galeria de arte independente, onde permaneceu até 2018, quando foi aprovado no mestrado da UERJ.
Sua pesquisa no mestrado foi financiada pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). “Isso significa que eu recebia uma bolsa para pesquisar, ir a congressos e participar ativamente dos projetos do meu programa de pós-graduação.” Devido às excelentes notas e alta produção científica, ganhou da FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) uma nota 10 e um incentivo financeiro que dado aos melhores alunos de cada turma.
Atualmente é pesquisador no Laboratório de Comunicação, Cidade e Consumo (Lacon), laboratório que desenvolve ações de pesquisa e extensão sobre os temas consumo, cidade, megaeventos e o papel da mídia nesse contexto. “Não permaneci tanto tempo no mercado de comunicação, porque até o momento a minha trajetória tem sido acadêmica”. Entretanto, além do trabalho como pesquisador, Igor foi aprovado no doutorado de Comunicação da UERJ. Mais uma vez sua pesquisa recebeu apoio da CAPES. “Então, as minhas obrigações na UERJ continuam as mesmas: pesquisar e publicar os meus resultados em revistas e congressos, além de auxiliar nos projetos do meu programa de pós-graduação”.
Quando terminar o doutorado, daqui a quatro anos, Igor pretende continuar trabalhando com projetos e pesquisas, mas também tem como objetivo entrar em sala de aula como professor e ensinar aos jovens alunos aquilo que aprendeu com os seus
professores da UVA e da UERJ e, quem sabe, um dia algum deles decida seguir o mesmo caminho.
Por Lucas Bacil, 7º período
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