Integrar para transformar a sociedade

O projeto GESTU reúne estudantes de diversas áreas para tornar Tubiacanga mais inclusiva e sustentável 

A Organização das Nações Unidas (ONU) preparou uma agenda com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para serem alcançados em 2030. O objetivo 11, Cidades e Comunidades Sustentáveis, visa tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. É nesse contexto em que o projeto Gestão do Desenvolvimento Ecossistêmico de Tubiacanga (GESTU) se insere. 

O GESTU nasceu a partir da iniciativa de construir uma horta na comunidade de Tubiacanga, na Ilha do Governador, como parte do projeto de extensão Prática Sustentável, que tem como foco o fortalecimento de parcerias com a universidade e a sociedade civil. Desde então, o laço entre Tubiacanga e a professora Maria de Lourdes se estreitou e foi desse contato que o GESTU nasceu em parceria com a Associação dos Moradores de Tubiacanga (AMAT). O propósito é fortalecer e valorizar a identidade de Tubiacanga, além de ajudar no desenvolvimento histórico cultural ao apoiar as relações econômicas, sociais e ambientais que venham a proporcionar a inclusão social e o bem-estar comunitário. 

Foto por Altayr Derossi

Para que os objetivos do GESTU, em linha com os ODS da ONU, sejam alcançados, o projeto é desenvolvido junto com a comunidade. O lançamento aconteceu no dia 26 de outubro, estimulando a população a perceber os desafios de tornar o lugar sustentável a partir da conscientização sobre os problemas ambientais. Neste dia, estudantes dos campi Barra e Tijuca, de cursos diversos – Design de Moda, Design de Inovação, Comunicação Social, Psicologia, Administração, com o levantamento socioeconômico do local, Arquitetura, e a diretora do campus Barra Nara Iwata – foram ao local atuar dentro da comunidade. “É um projeto que tem uma capacidade maravilhosa de trabalho em equipe com a participação dos alunos integrados, se misturando e se conhecendo. Isso é muito inovador”, disse Maria de Lourdes. 

O professor de fotografia, Altayr Derossi, foi o responsável por realizar uma oficina de fotografia. O tema, fotografia no celular, foi sugerido já que, segundo Altayr, é uma ferramenta que os jovens usam com muita frequência, então seria mais fácil de estimular a prática e conseguir a conexão com a comunidade. “Trabalhamos o enquadramento, a composição, e ajudamos a melhorar o olhar fotográfico dos jovens para que eles pudessem fotografar pela comunidade de uma forma mais apurada, estimulando uma outra visão para a comunidade, mas sem perder a identidade deles”.

Por Altayr Derossi

Para Alessandro Costa de Freitas, estudante de Publicidade que participa da prática profissional em fotografia, fotografar pode fazer a diferença em projetos como esse. “A fotografia ajuda as pessoas a enxergarem o mundo de outra forma. E o incentivo da oficina pode se transformar para muitos uma profissão, futuramente, e, para outros, pode virar um hobby, uma terapia em meio a caos que é viver no Rio de Janeiro”. Alessandro foi um dos quatros alunos que o professor Altayr levou para ajudar na produção da oficina. Juntos, eles cobriram o evento e tiraram fotos dos pescadores locais em parceria com a Agência UVA.

Foto por Altayr Derossi do aluno Alessandro Costa de Freitas

Por fim, é preciso ter em mente que projetos como esse fazem parte de um objetivo maior: tornar o mundo mais consciente e mais sustentável. Ao trabalhar localmente, com Tubiacanga, o projeto amplia a consciência sobre o deve ou não ser feito, avançando frente aos desafios de motivar e engajar a população. 

 

Serviço: as próximas ações estão programadas para os dias 25, 26 e 27 de novembro. Nos três dias, as atividades terão início às 10 horas da manhã e vão até a tarde. 

E para quem quiser participar ou saber um pouco mais sobre o projeto, é só procurar pela professora Maria de Lourdes, no e-mail mlcdomingos53@gmail.com

Por Fabyane Melo, 6° período

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