A Liga Acadêmica de Cuidados em Terapia Intensiva (LATI), do curso de Enfermagem da Universidade Veiga de Almeida, deu início, nesta quarta-feira (6), à série de lives que objetiva elucidar para estudantes de enfermagem as competências necessárias para exercer a profissão em um momento de crise, como o vivido no momento. A conversa foi com o coordenador da emergência do Hospital Municipal Souza Aguiar, o enfermeiro Marcelo Dehoul.
Marcelo, falou sobre os tão necessários equipamentos de proteção individual (EPIs). Ele conta que além do problema da falta de fornecimento, um outro desafio foi a resistência dos próprios profissionais de saúde, principalmente os mais velhos, no início de sua implementação, pois o uso dos EPIs é culturalmente negligenciado
Sobre a parcela da equipe que se encaixa nos grupos de risco, Marcelo conta que também enfrentou dificuldades, tanto pelo número insuficiente de profissionais, que já era uma realidade e que durante a pandemia se tornou ainda pior, como pela resistência dos mesmos. Muitos se sentiam capacitados e não enxergavam a necessidade de mudar para um setor mais seguro. Mas com a evolução da doença e as mortes de membros da equipe, os cuidados foram aceitos.
Outro problema foi relacionado ao direito de ter um acompanhante no quarto do paciente. Marcelo explica que esse impedimento se dá por um motivo, proteger o próprio acompanhante. Além dos riscos dentro do hospital, o deslocamento pode aumentar as possibilidades de contaminação, que deve ser evitada num momento de crise.
Letícia Freitas, 6° período.
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