Primeiro Festival de CIT&C apresenta palestra sobre Macacos Urbanos Exóticos

Na última quinta (26) às 19h, aconteceu uma palestra para os estudantes de veterinária que levava o nome de “Macacos Urbanos Exóticos: Vítimas ou Vilões?”. A palestra para o primeiro Festival de CIT&C (Ciência, inovação, tecnologia e criatividade) contou com a mediação do veterinário e coordenador do curso de medicina veterinária da Universidade Veiga de Almeida, Daniel Gomes Pereira.

Dando início a palestra, Daniel começou introduzindo sobre como as espécies exóticas invasoras (EEI) ameaçam a economia, a saúde humana e a biodiversidade, mas principalmente o impacto ambiental, que não foi percebido em um primeiro momento, expandindo-se fazendo com que a espécie em questão gerasse outros impactos.

Em relação aos primatas exóticos, mais precisamente os saguis, houve uma expansão descontrolada destas populações em várias regiões brasileiras, especialmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Tal expansão foi provocada principalmente pelo tráfico de animais.

A fim de destacar os principais problemas trazidos pelas espécies de primatas exóticos, o coordenador do curso de veterinária citou o risco de extinção espécies nativas de primatas oficialmente ameaçados por hibridação com espécies exóticas, a competição de recursos ambientais (alimento, abrigo, etc) e a disseminação de patógenos estranhos às populações nativas de primatas – implicações para a saúde das populações humanas.

Por conta de toda problemática já levantada, foi alvo de discussão entre várias instituições ao longo dos anos, tentar estabelecer estratégias para diminuir ou até mesmo eliminar os riscos gerados através dessas populações de primatas invasores sobre as populações de primatas nativos. Como objetivo final assegurar a manutenção das espécies nativas existentes e preservação dos seus habitats.

Em virtude disso, foi criado um conjunto de diretrizes e medidas para planejamentos de chaves de decisão visando o manejo para prevenção, erradicação e controle de populações de primatas exóticos.

 

Por: Thiago Chavantes, 6° Período

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