Projeto Setembro Amarelo na UVA

Este mês vive a cor amarela. A empatia e a tentativa de ajudar o próximo aparece mais entre as pessoas. No Setembro Amarelo(<3) desse ano, o curso de enfermagem da Veiga de Almeida, campus Tijuca, apoiado pela diretoria de Extensão, montou um mural sobre o tema no corredor do bosque. A iniciativa foi dos alunos Larissa Iandra e MelqueSédeque, do 6° período, e são orientados pelo professor de enfermagem, Paulo Machado. O mural traz informações importantes para que as pessoas saibam como falar com uma pessoa que pensa em suicídio, como e quando perguntar, além de ter a parte interativa com o cartaz “Você é feliz?”. Entre as respostas, encontram-se mensagens que, para quem estuda o suicídio afundo, sabe que são pessoas que precisam de ajuda. Para MelqueSédeque, a intenção do cartaz era justamente saber o que as pessoas iriam responder no anonimato:”Nosso objetivo com o projeto é informar que o suicídio é algo para ser conversado no Brasil porque as incidências são muito grandes”.

Segundo Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% dos casos de suicídio poderiam ser evitados. Desde o 3° período, Larissa decidiu que esse será o tema de TCC. “Tenho estudado muito e me aprofundado no tema para tentar informar o máximo de pessoas possíveis. Se cada um fizer um pouquinho, poderíamos diminuir esse número”. O projeto tem apenas os dois alunos, mas a dupla procura por pessoas que também queiram ajudar nessa causa voluntária. A ideia é promover um evento com palestras e rodas de conversa no pátio, mas para isso é preciso que mais pessoas entrem no projeto. Quem quiser fazer parte, basta procurar pela Larissa ou Melque no laboratório de enfermagem, localizada na quadra do campus.

O combate ao suicídio na mídia;

13 Reasons Why:

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Katherine Langford como Hannah Baker

 A empresa de streaming de filmes e seriados, Netflix, decidiu colocar um basta ao tabu que era o tema suicídio, lançando a polêmica série, 13 Reasons Why, que estreou em 31 de março. A série baseada no livro “Os treze porquês”, recebeu uma enxurrada de críticas mistas logo após seu lançamento. Críticos alertavam aos pais para que não deixassem suas crianças assistirem o drama vivido por Hannah Baker na trama. No entanto, outros críticos entraram em sua defesa, e em seus discursos acentuaram que o tabu deve ser superado para que esse problema seja combatido frente a frente.

E os números não mentem. 13 ReasonsWhy quintuplicaram os e-mails diários recebidos pelo Centro de Valorização da Vida|(CVV), passando de uma média de 55 para 300. Os acessos ao site subiram de 2,5 mil ao dia para 6,7 mil. Um salto absurdo se comparado as estatísticas dos meses anteriores, e todos esses dados foram levantados logo depois do lançamento do seriado.

Kesha e sua “ressurreição”:

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Kesha protagonizando seu mais novo single, ‘Praying’

Após 4 anos travando uma árdua luta judicial contra seu empresário, Dr. Luke, a cantora americana conseguiu uma liminar que a libertava de trabalhar diretamente com Luke. Segundo o processo, Kesha alegava ter sofrido diversos abusos do diretor musical, incluindo abusos sexuais, psicológicos e estupro. Em seu estrondoso retorno, Kesha lançou “Praying’, uma balada lenta e profunda que narra todos os seus sentimentos em relação aos sofrimentos que ela foi obrigada a passar. No começo do clipe, Kesha fica encalhada no meio do mar completamente á deriva, questionando os motivos de ainda estar viva, numa súbita necessidade de se livrar daquela dor, ela diz: “Por favor, me deixe morrer. Estar viva dói muito…”, numa cena preta e branca. No entanto, conforme a música cresce, a cena antes incolor ganha mais vida, mais esperança, enchendo-se de cor gradativamente, ilustrando que Kesha percebeu que ainda há cores para colorir seu mundo, escolhendo a redenção ao invés de ódio e rancor.

Em uma carta aberta sobre seu mais novo single, ela diz: ”Espero que essa música atinja pessoas que estão lutando, para que saibam que não importa o quão ruim parece agora, você pode passar por isso. Se você tem amor e verdade ao seu lado, você nunca será derrotado. Não desista de si mesmo”.

Ainda sobre seu desabafo, ela completa:” ‘Praying’ foi escrita sobre o momento em que o sol começa a aparecer no meio das mais escuras nuvens, criando o mais lindo arco-íris. Uma vez que você percebe que ficará bem, você passa a transmitir amor e cura. Se você se sente que alguém te injustiçou, se livre desse ódio, senão isso só vai criar mais negatividade. Uma coisa que me trouxe muito alívio foi orar por essas pessoas. Ficar com raiva e ressentida não vai ajudar em nada além de aumentar seu stress e ansiedade. E ódio é o combustível que faz os vírus crescerem. Não deixe ninguém tomar sua felicidade!”.

Precisa de ajuda? Gostaria de conversar ou desabafar? Conhecemos o lugar certo!

Se está se sentindo exausto do mundo, se acha que sua vida não tem mais valor ou não faz mais sentido, ligue para 141, o Centro de Valorização da Vida(CVV) atende ás 24hrs todos os dias,eles são profissionais treinados para lidar com esses tipos de casos, e vários outros mais. Eles estarão voluntariamente dispostos a ouvir quem quiser, ou simplesmente se interessar em ligar para receber algum tipo de ajuda. Não perca tempo, sua vida vale a pena!

Yasmin Thomaz e Thiago Rabelo
Estagiários do Laboratório de Comunicação Interna, 8° e 7° período, campus Tijuca

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