Publicação de artigos e cuidado com selfies podem garantir sucesso profissional no LinkedIn

A recolocação profissional, ou a primeira oportunidade de estágio, são o foco de muitos usuários da plataforma LinkedIn, mas a rede e suas possibilidades continuam misteriosas para alguns. Buscando sanar essas dúvidas, o curso de Tecnologia de Gestão em Recursos Humanos da Veiga de Almeida promoveu o encontro virtual “Marketing pessoal no LinkedIn: como pensam os recrutadores e como tornar seu perfil atrativo” com Andréa Greco, especialista em empregabilidade na rede, como parte da série de lives RH UVA Talk. A conversa, que aconteceu na terça (8) às 19h no canal do curso no YouTube, foi mediada pelo professor Marcio Santos Souza.

Formada em Psicologia, Andréa concluiu um MBA em Gestão e Recursos Humanos na UVA, o que fundamentou ainda mais sua função atual. “Deixar candidatos mais preparados para entrevistas, ajudar a melhorar currículos…”, enumera a especialista como algumas de suas principais atribuições. Para ela, entretanto, por mais que um bom currículo possa fazer a diferença em um processo seletivo, o candidato que deseja marcar presença e ser notado no LinkedIn precisa pensar além do Vitae.

“Não é só um currículo online, é uma rede profissional que gera networking, negócios e parceria”, define a psicóloga. Segundo Andréa, reconhecer as especificidades do LinkedIn é necessário para poder aproveitar ao máximo todos os seus recursos. Nessa rede, não basta criar o seu perfil e “cruzar os braços”, como exemplificou a profissional. É necessário interagir, comentar publicações de outros usuários, e gerar o seu próprio conteúdo.

A possível falta de experiência ou ocupação atual não é um impedimento para a criação de bons posts. Compartilhar trabalhos feitos na faculdade, falar sobre experiências de voluntariado, e divulgar projetos pessoais como blogs são consideradas, por Andréa, ótimas ideias para publicações. Uma boa aula que o estudante assistiu, ou uma foto do material que está sendo estudado com uma legenda que discorra sobre como aquele conhecimento o está impactando, também podem virar conteúdo no LinkedIn.

Andréa Greco compartilhou já ter sido reconhecida pessoalmente em shoppings de São Paulo por usuários do LinkedIn (Imagem: Print de tela/YouTube)

Um perfil ativo, coeso e bem preenchido tem 27 vezes mais chances de ser visto por outras pessoas, inclusive recrutadores em busca de bons candidatos para empresas, como quantificou a especialista. “Quanto mais dados você distribuir pelo seu perfil, melhor”, Andréa encorajou. Entre esses dados e publicações, a especialista também cita prints e fotos de certificados, e a participação em cursos extracurriculares, como boas opções.

Já a fotografia, mesmo fazendo parte da rotina do LinkedIn, não é compartilhada de qualquer forma. A convidada do encontro virtual aconselhou o cuidado com as “selfies”, e com o ambiente onde são capturadas as imagens. Fundos neutros, como paredes brancas, são os mais coerentes para o tipo de conteúdo da rede. E o look vestido na foto? Ele deve ser, segundo Andréa, realista e condizente com quem você realmente é, para que um possível recrutador ou empregador saiba o que esperar. “Se para a sua área você não tem o costume de vestir terno e gravata, vista na foto o que você usaria, realmente, no seu dia a dia profissional.”

O recurso de artigos também pode ser aproveitado. Nele, o usuário tem a possibilidade de desenvolver publicações de texto mais elaboradas, embasado em outros autores e outros profissionais do LinkedIn. O candidato que redige sobre um tema correlato à sua área, ou sobre algo que o interesse, tem a chance de gerar credibilidade e autoridade como um representante do seu ramo na rede. Andréa aconselha a seus clientes a publicação de um a dois artigos por mês, visto que esse tipo de postagem demanda um tempo mais cuidadoso para pesquisa e escrita.

Você pode assistir à gravação da conversa pelo canal do YouTube, ou conferi-la abaixo.

 

Gabriel Folena, 3º período

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