“Somos todos iguais”: a Mostra que traz reflexão sobre desigualdade e justiça social no Centro Cultural Justiça Federal

As minorias são profundamente afetadas pela falta de igualdade e justiça federal, e foi nessa realidade que o Curador Marcos Antônio Teobalto convidou vários artistas visuais e propôs uma análise sobre esses temas através das suas artes, em comemoração aos 70 anos da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A Mostra coletiva “Somos todos iguais”, do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), com pinturas, desenhos, fotografias, esculturas e arte urbana, desperta a reflexão e a crítica sobre o que tem ocorrido nos dias atuais, como o genocídio aos negros, discriminação de religiões afrodescendentes, violência aos LGBTs e o machismo.

Para a aluna Nayana Lopes, do 7º período do curso de Publicidade e Propaganda, que visitou o CCJF com a turma de Planejamento de Comunicação da Profª Ediana Avelar, a Mostra a faz atentar sobre a importância das lutas das minorias e como a desigualdade que existe no Brasil afeta diretamente sua vida. “A exposição é muito importante, mostra como as pessoas precisam refletir sobre o outro e suas necessidades. Os relatos apresentados fazem pensar que precisamos apurar nossa visão sobre o tema desigualdade social”.

Alpina Rosa, educadora e guia do Centro Cultural Justiça Federal há 10 anos, expõe que a Mostra é impactante para entendermos como a tem gerado vários danos ao de longo prazo, difíceis de serem recuperados. “A exibição das artes mostra exatamente de vários olhares e questionamentos diferentes a desigualdade e justiça social, que podem impactar e transformar o pensamento das pessoas através do conhecimento das minorias”.

A Mostra estará aberta ao público até o dia 21/10, de terça a domingo, de 12h às 19h, Galerias do 2º andar do Centro Cultural Justiça Federal.

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Laboratório de Comunicação Interna, Thamires Faria, 8º período do curso de Jornalismo, Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca.