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“Youth Culture”, o clipe produzido pela Criativa Imagem & Web da UVA, para a banda Carmen

A Criativa Imagem & Web, laboratório do curso de Publicidade da UVA realizou um concurso interno onde o vencedor ganharia a produção de um videoclipe para uma faixa musical sua. Após votação criteriosa, a banda Carmen venceu a disputa com a música “Youth Culture”.

Matheus Costa, vocalista e aluno do 6º período de Publicidade e Propaganda, disse que soube da oportunidade por um amigo e que não esperavam ganhar. A ideia do clipe foi dele, mas Matheus contou que nunca teve oportunidade de realizar. “A Criativa fez com que essa ideia saísse da minha cabeça e trouxe ela para o mundo real. É o nosso clipe mais visto agora! ”.

Com o resultado do concurso, o laboratório iniciou uma série de reuniões com a equipe e com os músicos para terem ideias e propor um roteiro. “Eu tinha uma preocupação que a banda participasse de todas as decisões para que não houvesse frustração com o vídeo finalizado”, afirma o Coordenador do projeto, Prof. Evângelo Gasos.

Foram 12 horas no estúdio no dia da gravação, onde cada aluno pode realizar uma função, e junto com os músicos, puderam chegar ao grande resultado do clipe. Juliana Baere, aluna do 8º período e uma das responsáveis pela Direção e Fotografia, relata que foi uma experiência nova e que precisou se adaptar ao tempo que tiveram para gravar. “Eu gostei muito de toda a produção e o período que eu passei na prática. Foi grandioso para mim quanto profissional! ”.

Não só de teorias vive um universitário! O Prof. Evângelo Gasos acredita na importância desses projetos práticos e que são fundamentais para os alunos exercitarem a linguagem audiovisual, a prática em coletividade e o exercício de propor um trabalho fazendo uma articulação real com o cliente. “É sempre um desafio, porque trabalhar com audiovisual é muito difícil, mas o resultado fica bacana, enaltece o esforço e cria um amadurecimento entre os alunos e a prática criativa.”.

O clipe também contou com a participação da atriz Raquel Pais, que chega na festa e causa uma atração aos integrantes da banda. Além disso, Raquel colaborou com a equipe e pode ajudar a dirigir os personagens na hora da gravação.

Assista ao clipe “Youth Culture”, da banda Carmen:

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Mas se você é aluno de Publicidade e Propaganda e ficou interessado em participar de projetos audiovisuais, é só entrar para a Criativa Imagem & Web! Para isso, é necessário estar inscrito na matéria “Prática Profissional” e escolher esse laboratório no formulário!

Você vai poder assistir ao making of do clipe direto na página da Criativa Imagem & Web na próxima semana! Para te deixar com mais um gostinho, dá uma olhada nas fotos dos bastidores da gravação:

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Camilla Lemos, estagiária de Jornalismo, Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca

Aluna da UVA conhece Malala Yousafzai durante visita da ativista paquistanesa ao Brasil

O Brasil recebeu, no mês de Julho, a visita de uma das maiores ativistas do século e a mais nova a receber um prêmio Nobel. A paquistanesa de 21 anos, Malala Yousafzai veio ao país para debater sobre educação e direito das mulheres.

Uma das sortudas que puderam conhecer Malala, foi Ana Luíza Marques, aluna do 6º período de Publicidade da UVA. O encontro aconteceu pela Rede Nami, uma ONG que utiliza artes urbanas para promover os direitos das mulheres, onde Ana Luíza é assessora de projetos.

A aluna contou que o contato aconteceu quando o MalalaFund assistiu uma entrevista de Panmela Castro, presidente da Rede Nami, para a CNN de Londres. Depois disso, receberam a notícia de que Malala viria conhecer a ONG e gostaria de encontrar três meninas, mais novas, que faziam parte do projeto de graffiti. Após uma seleção, foram escolhidas três do projeto e duas da equipe, sendo uma delas, Ana Luíza.

As selecionadas se apresentaram e mostraram o Museu Nami para Malala, um circuito de grafitti na comunidade Tavares Bastos, localizada no Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ao final, tiveram uma conversa com a ativista, onde ela tentou entender como é a vida das meninas no Rio, suas dificuldades gerais e na educação. Além de também querer saber a relação da arte na vida delas, o que mudou e como achavam que poderiam transformar ainda mais as coisas.

Apesar do nervosismo no dia anterior, Ana Luíza afirmou que o encontro fluiu bem e que ficou responsável por fotografar durante todo o tempo, o que deixou a estudante feliz, já que teve suas fotos rodando pela mídia e pode ser reconhecida.

“Foi mais uma questão de ouvir do que de trocar. Malala se dispôs a ouvir tudo o que tínhamos para falar e só interagiu quando tinha dúvidas ou comentários. Ela foi super atenciosa! ”, compartilha Ana Luíza.

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Camilla Lemos, estagiária de jornalismo, Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca.

Uma experiência inesquecível na Rússia

Foram os trinta dias mais intensos da minha vida. Acompanhada de doze amigos, eu, assim como alguns deles, tivemos a oportunidade de pisar na Europa pela primeira vez em nossas vidas. E estar na Rússia, especificamente na Copa do Mundo, tornou essa experiência ainda mais impactante. Antes de ir para lá, eu tinha uma limitada expectativa; porém, a realidade me surpreendeu sobremaneira. A Rússia é um país incrível e eu escolhi algumas palavras para descrevê-la, em vista de tudo o que presenciei. São estas: hospitalidade, ordem e riqueza.

Hospitalidade

​Uma das coisas que eu mais ouvi antes de chegar lá foi que os russos são pessoas sérias e muito fechadas. Em parte, sim. Ao contrário do brasileiro, eles não sorriem para qualquer pessoa, nem são festeiros como nós. A arte do silêncio é algo que eles desempenham perfeitamente. Porém, tudo muda com a presença de um brasileiro. Eles são imensamente apaixonados pelo Brasil.
​Assim que aterrissamos em Moscou, ainda não estávamos vestidos com a roupa do Brasil. Mas os olhares para mim já eram frequentes, especificamente por ser negra e ter cabelo crespo. Isso é algo raro no meio deles. Eu nunca me senti tanto o centro das atenções como na Rússia, mesmo que já tivesse vivido uma situação semelhante na Índia.
Eu e meus amigos estávamos ali não apenas para aproveitar o evento esportivo, mas também para demonstrar o amor de Deus a essa nação com atos de bondade. E o carinho que recebemos desse povo foi algo indescritível. Rostov do Don, a primeira cidade em que nos hospedamos, pelo que muitos moradores me disseram, não estava acostumada a receber turistas antes da Copa. E, por sermos brasileiros, a alegria que sentiram por estarmos ali, conhecendo a cidade deles, foi algo muito tangível. Eles faziam perguntas como: “O que você está achando de Rostov?”, “Quais lugares você mais gostou?”, “Até quando pretende ficar aqui?”, “Me dá o seu contato?”, entre muitas outras.
Saíamos todos os dias em grupo, vestindo a camisa do Brasil e víamos o trânsito parar por nossa causa, com buzinadas infindáveis de saudação. Ao chegarmos num ponto de ônibus, muitos motoristas paravam seu trajeto e desciam de seus veículos só para tirar uma foto conosco. “Fota, plis” e “Brasilia Champion” foram as frases que mais ouvi diariamente nas ruas. Certa vez, uma mulher no ponto de ônibus decidiu pagar a passagem de todo o nosso grupo, mesmo sem nos conhecer.
Ainda em Rostov, costumávamos pegar dois ônibus antes de irmos para casa, sendo que o último parava de passar às dez horas da noite. Um dia, porém, nós nos atrasamos e ainda estávamos no primeiro ônibus, quando já passava desse horário. Quando o motorista do ônibus em que estávamos ficou sabendo disso, fez questão de nos deixar próximo de casa, só esperando que todos os demais descessem para sair da sua rota normal. Se isso não acontecesse, pagaríamos caro com o valor dos taxis.
Em muitos lugares, especialmente onde fazíamos masterclass de futebol com crianças e adolescentes, éramos recebidos com muita honra. Em uma das cidades, chamada Bataysk, fomos oficialmente recebidos pela prefeitura como pessoas de autoridade política, contando até com a presença de jornalistas. Fizeram apresentações artísticas com danças tradicionais e nos ofereceram um banquete com todas as comidas típicas da Rússia, dando-nos a honra de plantar uma árvore ali, o que é uma tradição para com a chegada de estrangeiros.
Assim também em Moscou, o carinho do povo para conosco não mudou. Estivemos alguns dias na Praça Vermelha, cantando publicamente, e multidões de pessoas pararam para nos ouvir e tirar fotos conosco. Isso atraiu não somente cidadãos comuns, como também jornalistas de emissoras de TV relevantes, de nacionalidades russa e brasileira. Sequencialmente, fomos vistos em canais como a Rede Record, SBT, ESPN e também em alguns sites oficiais da Copa pelas redes sociais. Nisso, percebemos que o simples fato de vestirmos a camisa do Brasil abriu muitas portas para que abençoássemos ainda mais pessoas ali.
Em geral, os russos nos trataram como verdadeiros hóspedes de honra. Muitas pessoas nos paravam na rua para nos entregar presentes, como flores, doces, acessórios, e nos deixavam entrar nos transportes públicos sem pagar. Em nenhum momento sofremos algum tipo de preconceito ou fomos, de alguma maneira, explorados.

Ordem

​Os russos são imensamente cuidadosos e organizados. Isso chamou a minha atenção para a realidade que vejo no Brasil, que é muito divergente, até nos mínimos detalhes. Nas escadas rolantes, eles não se espalham fechando o caminho; pelo contrário, ficam do lado direito, deixando um espaço livre a quem quer passar ou que esteja com pressa.
​Eles também são muito pontuais. Tudo tem hora marcada para acontecer, e dificilmente atrasa. Os ônibus não passam aleatoriamente, mas possuem um intervalo cronometrado. Eu demorei para perceber que era a única no ponto de ônibus que estendia a mão para dar sinal, sendo que isso não era necessário, pois o transporte automaticamente parava para receber os passageiros daquele horário.
​Isso é interessante, porque dificilmente eu via os transportes públicos lotados, fossem ônibus ou metrô. Se no Brasil o metrô tem um intervalo variado de 3 a 5 minutos para passar nas estações, na Rússia esse intervalo é de apenas 1 minuto. Então, se eu perdia um, não precisava me preocupar, porque logo em seguida vinha mais um.
​Em outro aspecto, a Rússia também se destaca na questão da limpeza. Eu não me lembro de ter visto lixo na rua. Se vi, passou desapercebido, porque no lugar onde moro é muito comum ver sujeira em todo lugar. Lá é o avesso. Eles prezam muito pela preservação ambiental, com a presença demasiada de árvores em toda parte. A única observação indesejada é a do número grandioso de fumantes, que estão em toda parte, sejam adolescentes, jovens, adultos ou idosos. O fumo é muito incentivado. E, se alguém não é um fumante ativo, acaba se tornando passivo. Nessa questão, em específico, eu prestigio o meu país.

Riqueza

​A Rússia é rica. E isso não é uma hipérbole. Em cada detalhe, ela expressa grandiosidade. Ao andar pelas ruas, principalmente no centro das cidades, eu vi prédios e mais prédios imensos com estruturas monumentais proeminentes e perfeitamente elaboradas. As igrejas ortodoxas, maioritárias no país, também ganham muito destaque pelo seu designer único.
​As estações de trem e de metrô não são apenas estações, mas são lugares que lembram perfeitamente museus. Alguns com pinturas clássicas, outros com estátuas de mármore, remetendo a momentos históricos da nação. Por exemplo, os soldados da guerra. Nisso eu pude ver o orgulho nacional que eles possuem. Não pela riqueza em si, mas pela valorização da história.
​​Diante de tudo isso, eu reconheço que é grande a diferença entre Rússia e Brasil. Eles amam sopa, nós amamos arroz com feijão; eles amam chá, nós amamos café; eles amam legumes, nós amamos pão com manteiga. Não temos a mesma cultura, nem os mesmos costumes; mesmo assim, eles se simpatizam muito conosco.
​Brasil ganhando ou perdendo não me fez perder a minha alegria em estar com eles, e vice-versa. Os russos sempre veem os brasileiros como campeões, e nos estimam muito. Essa experiência na Rússia pode ser resumida com uma única palavra: gratidão, a Deus e a toda nação russa, que abriu os braços para nos receber com todo o amor e carinho do mundo.

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Débora Senra, aluna do 6° período de Jornalismo, Universidade Veiga de Almeida

A turma de marketing em que as alunas são duplicadas

“Elas são muito parecidas, será que são gêmeas?” Talvez você já tenha se perguntado isso pelo Campus da UVA Tijuca, se você for estudante de comunicação social, as chances são maiores ainda. Isso porque numa única sala de Marketing, tem duas duplas de gêmeas, as irmãs Fabyane e Fabyene Melo, 19 anos, e as irmãs Cintia e Anne Almeida, 20 anos.

As quatro meninas, que são amigas, contam com humor as peripécias que passam na faculdade por serem gêmeas, que começam logo no primeiro dia de aula. “Quando a gente começa a ter aula com um professor novo, na hora da chamada ele lê Fabyane e Fabyene, às vezes, não chega nem a olhar pra gente, mas vê os nomes muitos parecidos e acha que alguma coisa está errada na chamada” diz Fabyane Melo, aluna do 3º período de Jornalismo.

Já é diferente com Anne e Cintia Almeida. Apesar de serem muito parecidas, o nome delas não causa tanta confusão quanto das irmãs Melo. Se o professor não prestar atenção, muitas vezes só percebe que as duas são gêmeas no meio do semestre. As meninas ainda contam, que muitas vezes uma responde a chamada pela outra. “Ela cisma de ir ao banheiro na hora da chamada e eu tenho que responder por nós duas. Anne? Eu. Cintia? Eu também”, revela a estudante do 4º período de Publicidade, Anne Almeida.

Além da chamada, Cintia e Anne contam que quando mais novas já fizeram uma prova uma pela outra, afinal sempre estudaram juntas e sabiam as mesmas coisas, e que uma vez quase trocaram de lugar numa entrevista de emprego. “A vaga era em uma empresa de publicidade, eu faço jornalismo, então falei pra Anne ficar com ela” explica Cintia.

As estudantes concordam que vez ou outra são taxadas por mal educadas por pessoas que a confundem e que, às vezes, passam direto, sem perceber que alguém as cumprimentou achando que eram as suas irmãs, mas que tentam sempre serem simpáticas. Elas também falam dos meios que os amigos e professores criam para fazer a diferenciação. “Teve uma professora que escreveu “cabelo curto” do lado do meu nome na chamada pra conseguir diferenciar” lembra Fabyane.

O fato de terem duas duplas de gêmeas pode ter sido uma surpresa para os professores e os outros alunos, mas não para as meninas. Elas já são amigas de longa data, foram nas festas de 15 anos uma das outras, andaram de limusine e até foram ao show de Justin Bieber juntas, então quando as irmãs Melo entraram na UVA um semestre depois que as Almeida, elas já estavam preparadas.

Fabyane Melo conta que se conheceram quando ela e a irmã foram morar no prédio de Ane e Cintia, e que foi ai que a confusão aumentou. Por seu nome e de sua irmã serem muito parecidos, ela também responde por Ane. “Meu apelido é Ane, o nome

dela é Anne, então além de sermos confundidas com nossas irmãs, também ficamos na duvida de quem está sendo chamada.”

Ane e Faby já tinham estudado antes com vários outros gêmeos, no colégio delas era bem comum, que elas até conversavam com eles, mas que nunca tinham sido tão amigas quanto eram da Anne e Cintia. Afinal, não é toda amizade que tem show de Justin Bieber e passeio de limusine na bagagem, não é?

Laboratório de Comunicação Interna, Rute Rocha Lobo, 7° período de Jornalismo, Universidade Veiga de Almeida – campus Tijuca.