debate

Talk Show “Nem uma a menos” traz reflexão sobre a violência contra mulheres para a UVA Tijuca

No dia 29 de agosto, aconteceu no Salão Preto, da UVA – Campus Tijuca, o evento Talk Show Nem uma a menos, uma roda de conversa para debater a violência contra mulher, organizado por alunos do curso de Psicologia. A abertura do evento foi ao som de “Pagu”, canção de Rita Lee, na voz de Thuane Rodrigues, e nos instrumentos Carlos Willian e Estevão Trindade.

A conversa foi mediada por Eloá Custódio, estudante do curso de Jornalismo da UVA, e contou com a presença de Danielle Faria, Geógrafa e Pesquisadora do Grupo de Estudos Espaço e População em estudos de gênero e violência contra a mulher, Adriana dos Santos, Assistente Social, atuando no atendimento às mulheres vítimas de violência do Centro de Referência para Mulheres Suely de Almeida, Uissis Rodrigues, estudante de Serviço Social pela UFRJ, atuando no da mesma forma no Centro de Referência para Mulheres Suely de Almeida, Jussara Francisca de Assis, Assistente Social, Especialista em Serviço Social e Saude pela UERJ, e Marisa Antunes, Psicóloga no I Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher TJ-RJ.

image3

A discussão foi dividida em quatro quadros: Cultura e raízes da violência, onde foi citado o caso da advogada Tatiana Spintzer, espancada pelo marido pelos corredores do prédio, sem receber nenhuma ajuda; Tipos de violência, que são física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial; Direitos, responsabilidades e serviços, no sentindo de onde encontrar apoio, antes ou depois de sofrer uma violência; e por fim, Feminicídio: Maior expressão da violência contra mulher.

Dentro desses temas, as seis mulheres da roda e plateia falaram de casos particulares, papeis de gênero na sociedade, sobre Maria da Penha, mulher que deu nome à lei nacional, machismo, racismo, amparo e proteção as vítimas, violência obstétrica, muito comum, mas ainda comentada, e despreparo da polícia ao receber ao chamado de ajuda.

Isabella do Nascimento, aluna de Psicologia e organizadora do Talk Show, contou que a ideia do evento surgiu porquê acredita que a formação vai além da sala de aula e é necessário debater esses assuntos de uma forma mais leve. “Essa roda de conversa teve o propósito de trazer diferentes profissões para discutir uma questão que deve ser abraçada por todos”.

Por ser um evento num lugar de grande circulação dentro da universidade, muitas pessoas ouviam, se interessavam e paravam para acompanhar. É o casa de Maria Emília que estava passando pelo local, quando a chamou atenção. “Eu adorei como o assunto abordado, acho que todas as faculdades precisam ter esses debates tão importantes, que tratam sobre agressão a mulher e o feminicídio”.

Além da roda, também havia um painel no salão, que pedia as mulheres para compartilharem histórias de violência vividas ou presenciadas por elas. Diante disso tudo, as pessoas deixaram o local com a ideia de refletir e ajudar, sendo procurando saber mais sobre o assunto, intervir em um caso de violência, ou apenas com uma palavra reconfortante.

image1

Laboratório de Comunicação Interna, Camilla Lemos, estagiária de Jornalismo, Rute Rocha Lobo, 7º período de Jornalismo, Universidade Veiga de Almeida – Campus Tijuca.

Vamos falar sobre sustentabilidade

A UVA Tijuca recebeu o ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o jornalista Agostinho Vieira, no dia 10/08, para o evento Sustentabilidade e Políticas Públicas. O debate foi mediado pelo professor Carlos Eduardo Canejo e contou com muita interação da platéia.

O professor Canejo abriu o debate fazendo uma provocação: a plateia teria que optar entre três recursos, água, ar e comida. A pessoa teria o escolhido pra sempre, mas nunca mais teria acesso aos outros. Assim, ele introduziu o assunto sustentabilidade e como as escolhas que fazemos agora mudam o caminhar da qualidade de vida humana no futuro.

Após a introdução, Agostinho Vieira, jornalista do Projeto #colabora, chama dois ouvintes para lhe ajudar numa representação da história do universo até aqui. Ele explica que o planeta Terra já passou por algumas extinções em massa e se caminha para uma próxima, reforçando a ideia de que não é o planeta que está em ameaça, mas a vida como os seres humanos conhecem hoje.

Agostinho comenta brevemente sobre clima, diz que é um assunto que geralmente não é o preferido do público. Fala também sobre população e produção extremamente elevada de lixo, uma conta que os engenheiros, maioria na plateia, sabem que não bate, segundo ele.

Outro assunto que é bem explorado, tanto por Agostinho quanto pelo Deputado Carlos Minc, é o saneamento básico. Os dois palestrantes discorrem sobre as consequências de um bairro ou comunidade que não conta com saneamento, principalmente na vida das crianças de até cinco anos.

Antes de passar a vez para Minc, Agostinho fala um pouco sobre o que é o Projeto #colabro. “É tirar o debate sobre sustentabilidade de dentro do cercadinho” diz Agostinho. De acordo com ele, o papel do jornalista do #colabora é fazer a pergunta, que ninguém quer fazer, pelo olhar da sustentabilidade. Além de criar eventos interessantes para esse meio, como o “Brincando de trocar brinquedos”, um evento onde crianças levam seus brinquedos antigos e trocam com outras crianças.

O deputado Carlos Minc, por sua vez, começa sua fala mostrando a 22ª Cartilha do CUMPRA-SE!, que é uma cartilha que informa o andamento de algumas leis dos âmbitos cidadania e segurança, educação e cultura, ambiente e, por fim, saúde. Ele diz que o intuito da campanha “Cumpra-se” é fazer as leis saírem do papel.

Minc conta também de quando o Ministério do Meio Ambiente fechou lixões clandestinos na Baixada Fluminense. Ele disse que os lixões colocavam em risco não só a terra ao redor, mas também a saúde das pessoas que viviam e trabalhavam nessa região.

O debate termina, não só com a abertura de comentários e perguntas da platéia, mas também com a mensagem de que resistir é necessário. Para as alunas Leticia Oliveira, 5º período de Arquitetura e Urbanismo, e Camila Gomes, caloura de Engenharia Civil, a palestra foi muito importante. “É sempre bom entender mais sobre a nossa cidade e, principalmente, sobre sustentabilidade”, afirma Leticia.

Camila concorda, diz que é importante ter consciência de construir sem danificar o meio ambiente. “Saio daqui com um compromisso ainda maior em me preocupar com as gerações futuras. Nossos atos podem parecer pequenos, mas fazem muita diferença lá pra frente.”.

Laboratório de Comunicação Interna, Rute Rocha Lobo, 7° período de Jornalismo, Universidade Veiga de Almeida – campus Tijuca.

“Politicamente Conversa” da Sociedade de Debates da UVA convida estudantes para um diálogo com deputados estaduais e federais

Com o objetivo de expandir a compaixão pelo próximo dentro e fora da UVA, um grupo de alunos do curso de Relações Internacionais criou um projeto que propõe a democratização do diálogo: a Sociedade de Debates da Universidade Veiga de Almeida.

Criado em 2017, a SDUva vem ganhando espaço e a presença de estudantes de cursos variados. A próxima série de encontros se chama “Politicamente Conversa”, debates que irão abordar temas como educação, saúde e segurança, e contarão com participações de deputados estaduais e federais.

Renato Oliveira, presidente da Sociedade de Debates, afirma que esse tipo de encontro tem um papel essencial na construção da Democracia e que procuram uma aproximação direta entre candidatos e população. “A universidade tem um papel ímpar na construção de uma sociedade, por isso acreditamos que é nosso papel trazer as pautas sociais para dentro dela, sempre prezando a pluralidade partidária e de ideias. ”.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Aos interessados, os debates acontecem na sala A212. Confira a agenda:

08/08 às 13h: Tufvesson x Ponzi

10/08 às 13h: Martha Rocha

14/08 às 13h: Pedro Duarte

15/08 às 13h: Dani Monteiro

16/08 às 13h: Pedro Rafael

20/08 às 14h: Glauber Braga e Willian Siri

22/08 às 13h: Marcelo Callero

24/08 às 13h: Hugo Leal

Camilla Lemos, estagiária de jornalismo, Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca.