palestra

Palestra Descomplicando o Trabalho Científico

A palestra Descomplicando o Trabalho Científico aconteceu no dia 09 de setembro via Microsoft Teams, para os alunos do curso de Direito. Mediada pela professora Camila Arruda, o evento teve como intuito demonstrar métodos e técnicas para o bom desenvolvimento de trabalhos científicos para os alunos de graduação em Direito.

A professora Camila Arruda, apresentou no evento virtual um conjunto de dicas para facilitar os trabalhos dos estudantes. Segundo a mesma, não existe trabalho difícil, existe a falta de técnica no desenvolvimento de um trabalho científico. Camila apresentou as “10 dicas para o 10”, que segundo a mesma, ao serem postas em prática em seu trabalho, o sucesso será garantido. 

Dentre as dicas citadas, a palestrante começou citando a importância de delimitar e definir o problema da pesquisa, isto é, quando não se sabe para onde ir, o mais importante é definir sua pesquisa, pois para delimitar o tema, basta apenas uma pergunta. “Faça a pergunta; ao final do artigo, responda sua pergunta”.

Para Camila, a preocupação com o título no início do artigo se mostra inválida; “Só se batiza a criança após o nascimento”. Além das questões citadas, ainda frisou que uma pesquisa científica sempre tem uma preocupação social e apesar de temas iguais, todos os trabalhos são diferentes, a questão central é definir a pergunta do artigo.

Além de determinar e definir a pergunta, outras questões se mostram necessárias para alcançar a nota dez. A formatação pela norma ABNT se mostra necessária para padronizar os trabalhos. 

Outro ponto citado pela professora, são os objetivos, “se não sabe onde quer chegar, todo caminho é válido.” É de suma importância a criação de um objetivo central, isto é, onde você quer chegar na pesquisa. Na visão de Camila, a maior dificuldade dos alunos é justamente delimitar os objetivos por isso outra dica se mostra importante: A metodologia, ou seja, como se pretende chegar ao objetivo. 

Ademais as dicas citadas acima, a professora também compartilhou outras, dentre elas podemos citar: A Elaboração do Sumário pois este é o caminho para seu trabalho, o Desenvolvimento da Pesquisa, a Introdução, as Considerações Finais ou Conclusão e as Referências Bibliográficas. 

No encerramento das “10 dicas para o 10”, Camila ainda apresentou um conjunto chamado “Super Dicas” de modo a guiar o estudante para o tão sonhado dez. 

“Escolha um tema que te dê prazer em desenvolver, você vai dormir e acordar pensando no seu tema. Este momento é para brilhar.”

Camila Arruda

 

Por Thiago Chavantes, 6º período.

Aula Especial sobre comunicação e análise de dados

Novos olhares sobre a realidade

A aula especial da disciplina “Inteligência artificial e análise de dados” teve como convidado o analista do Núcleo Jornalismo/Volt Data Lab,  Lucas Gelape. O bate papo com a turma foi mediado pelo professor Fábio Cadorin no dia 8 de setembro pelo Teams.

O especialista deixou a área de Direito e iniciou os estudos sobre análise de dados ainda enquanto fazia mestrado em Ciências Políticas. Gelape trabalhou para o G1 durante as eleições em 2018, chegou a passar madrugadas analisando e organizando os dados para matérias que sairiam no dia seguinte.

Durante o encontro, ele explicou sobre as carreiras de engenheiro de dados, cientista de dados e analista de dados, assim como as diferenças entre elas. “Entre essas profissões, acredito que a de engenheiro de dados é a mais distante do Jornalismo”, pontuou Gelape.

Apesar de achar que as áreas não são tão próximas, ele incentivou aqueles que pensam em ingressar na área mostrando alguns casos, como algumas newsletter que produz junto ao Núcleo. Gelape ainda indicou o projeto Science Pulse e o Monitor Nuclear como espaços para fazer monitoramentos e utilizar como fontes. No entanto, sempre pede cuidado, pois, segundo ele, não se pode confiar 100% em dados, que contêm margens de erros.

Lucas Gelape mostrou a plataforma R que utiliza para o trabalho e mostrou os dados, que se apresentam em forma de códigos. O analista respondeu algumas perguntas e deu dicas de cursos para a especialização. A aula começou às 10h30 e terminou ao meio dia.

Por Sabrina Marques- 4º período

Curso de Engenharia Civil da UVA promove palestra com o tema “Aterros sobre solos moles, o que não fazer”

O  geotécnico Alberto Ortigão fala sobre suas experiências e aprendizados com solos moles

O doutor Alberto Ortigão abordou sobre o que não fazer em aterros sobre solos moles (Imagem: Print de tela)

A palestra “Aterros sobre solos moles, o que não fazer” aconteceu nesta sexta-feira (12) e foi o primeiro evento da segunda temporada da “LIVE DA CIVIL”. A transmissão foi feita via canal do YouTube do curso de Engenharia Civil da Universidade Veiga de Almeida e o professor Marcelo Lopes foi o responsável pela abertura do evento, deixando claro que o objetivo é aproximar os alunos do mercado de trabalho, além de apresentar trabalhos educativos. O convidado para falar sobre o assunto foi Alberto Ortigão, profissional da área. 

Consultor de engenharia geotécnica com experiência em projetos de todos os tipos de estruturas, incluindo fundações, barragens, aterros em solos moles e escavações profundas, Ortigão expôs a filosofia de seus trabalhos e aprendizados acerca do tema principal, além de enfatizar ser um assunto que o acompanha há cinquenta anos. 

Para que os alunos pudessem visualizar melhor, Ortigão apresentou exemplos de obras reais em solos moles e também compartilhou a melhor maneira de lidar com esse tipo de solo. “A principal forma de aprender o funcionamento das soluções para resolver problemas de aterros sobre solos moles é através de aterros experimentais”, disse. Ele também alertou os alunos que não se deve testar diretamente na obra, pois erros podem acontecer.

A consolidação a vácuo foi citada na palestra. O consultor de engenharia geotécnica ressaltou que esse processo precisa de cuidado e que é uma solução eficaz. Em contrapartida, o palestrante mostrou alguns registros de obras em que o método não funcionou. Mas o alerta ficou para o final: “Não pode deixar de investigar, toda obra grande precisa de aterro experimental e de acompanhamento técnico”, expôs Ortigão. 

Para assistir a palestra completa do professor Alberto Ortigão, clique no player a seguir.

E se quiser ficar sabendo de tudo que acontece no curso de Engenharia Civil, inclusive dos próximos encontros da “LIVE DA CIVIL”, siga os perfil das redes sociais:

Tayane de Oliveira Vieira- 7º período

Teoria dos Grafos auxilia na busca por soluções do dia a dia

Em meio a tantos problemas sociais, a Teoria dos Grafos surge como uma alternativa para identificar e buscar soluções. Essa foi a proposta da palestra ministrada pelo pesquisador e professor pesquisador e professor de matemática avançada do Instituto Militar de Engenharia (IME), Marcos Santos. Promovida pelo curso de Sistemas da Informação da Universidade Veiga de Almeida, o encontrou ocorreu na última quarta-feira (10), às 18h, pelo canal do curso no Youtube, sob mediação da professora Ana Vianna.

A Teoria dos Grafos é um ramo da matemática que estuda as relações entre pontos e pode ser usada como forma de resolver problemas da sociedade. Santos afirmou que, apesar de importante, o estudo na área ainda não tem tanto espaço nas salas de aula das graduações brasileiras na área de Sistemas de Informação. “É um assunto extenso, aprendemos durante o mestrado por um semestre inteiro e ainda assim é corrido”, afirmou o professor sobre a pequena introdução possível acerca do tema em uma hora de live.

“Conhecimento só faz sentido quando conseguimos mudar a qualidade de vida das pessoas”
(Marcos Santos)

Santos indica o uso do método para diversos estudos, na produção de artigos e em pesquisa para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs). Ele afirma que os alunos orientados por eles utilizam a teoria para entender fenômenos sociais. Um de suas alunas, por exemplo, aplicou na avaliação de entrosamento entre alunos da educação infantil. A criação de um grafo e a avaliação deste corretamente poderia informar se em uma sala de aula há alunos mais isolados e alunos com mais amizades, mais populares, e buscar alternativas para mesclar os grupos de forma que todas as crianças interajam entre si. 

Idealizador do software SADEMON, desenvolvido em parceria com outros pesquisadores, Santos disse buscar sempre meios de aplicar métodos para tomada de decisão no dia a dia de pessoas, além de afirmar que o conhecimento precisa ser compartilhado. “Conhecimento só faz sentido quando conseguimos mudar a qualidade de vida das pessoas”, afirmou o professor sobre o uso do método SADEMON para solucionar questões do cotidiano.

Marcos Santos dividiu ainda, ao fim da live, seu ponto de vista sobre o ensino de disciplinas exatas e enfatizou a importância de mostrar aos alunos a aplicação prática e cotidiana dos modelos matemáticos. “Não adianta mais o aluno decorar uma coisa e não saber para que serve. Nosso objetivo é resolver problemas reais da sociedade”.

Assista a palestra completa

Ana Clara de Jesus Serafim, 6° período