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Aula Especial sobre comunicação e análise de dados

Novos olhares sobre a realidade

A aula especial da disciplina “Inteligência artificial e análise de dados” teve como convidado o analista do Núcleo Jornalismo/Volt Data Lab,  Lucas Gelape. O bate papo com a turma foi mediado pelo professor Fábio Cadorin no dia 8 de setembro pelo Teams.

O especialista deixou a área de Direito e iniciou os estudos sobre análise de dados ainda enquanto fazia mestrado em Ciências Políticas. Gelape trabalhou para o G1 durante as eleições em 2018, chegou a passar madrugadas analisando e organizando os dados para matérias que sairiam no dia seguinte.

Durante o encontro, ele explicou sobre as carreiras de engenheiro de dados, cientista de dados e analista de dados, assim como as diferenças entre elas. “Entre essas profissões, acredito que a de engenheiro de dados é a mais distante do Jornalismo”, pontuou Gelape.

Apesar de achar que as áreas não são tão próximas, ele incentivou aqueles que pensam em ingressar na área mostrando alguns casos, como algumas newsletter que produz junto ao Núcleo. Gelape ainda indicou o projeto Science Pulse e o Monitor Nuclear como espaços para fazer monitoramentos e utilizar como fontes. No entanto, sempre pede cuidado, pois, segundo ele, não se pode confiar 100% em dados, que contêm margens de erros.

Lucas Gelape mostrou a plataforma R que utiliza para o trabalho e mostrou os dados, que se apresentam em forma de códigos. O analista respondeu algumas perguntas e deu dicas de cursos para a especialização. A aula começou às 10h30 e terminou ao meio dia.

Por Sabrina Marques- 4º período

Curso de Engenharia Ambiental da UVA promove palestra em comemoração ao Dia Mundial da Água

Para comemorar o Dia Mundial da Água, a Comissão de Estudantes de Engenharia Ambiental da UVA Campus Tijuca (CEEA) organizou uma palestra sobre Saneamento no Rio de Janeiro ao longo da última década. O evento, realizado na última segunda-feira (22), às 17h, ocorreu via Zoom e contou com a presença de Márcio Santa Rosa, Engenheiro Civil, Consultor na área de Recursos Hídricos, Sustentabilidade e Inovação e escritor prestes a lançar um livro de mesmo tema da palestra, em parceria com a socióloga Aspásia Camargo.

Santa Rosa iniciou a palestra buscando referências antigas de cuidado e uso da água, relembrando quando as cidades começavam a ser formadas à beira dos rios. Desde então, já havia a preocupação sobre como otimizar o consumo. O palestrante relembrou momentos históricos onde a falta de um saneamento adequado acarretou em surtos de doenças como a malária.

 

Estação de Tratamento da CEDAE (Imagem: ATribunaRJ)

O engenheiro também falou com os alunos sobre o histórico da CEDAE, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro.  Ele explicou como a oscilação da economia carioca afetou a empresa e o serviço oferecido, ao longo dos anos. Além disso, problematizou o descaso com o saneamento básico nas comunidades do Rio de Janeiro, que sofrem com a falta de oferta de água potável, coleta e tratamento de esgoto, coleta de lixo, entre outros problemas relacionados.

Santa Rosa apresentou aos alunos algumas soluções que acredita serem possíveis de aplicar nas comunidades brasileiras para que essa grande parcela da população tenha acesso ao saneamento básico, como o programa paulista Favela Legal. O programa funciona sob o “sistema de pagamento por performance”, que se trata de um modelo em que a SABESP, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, paga outra empresa do ramo que se responsabiliza pelo saneamento de áreas de comunidades, mas somente mediante provas da realização dos serviços. 

“Existem ‘n’ truques para as empresas aumentarem os custos de solução do problema e este sistema está funcionando perfeitamente em São Paulo. A empresa só recebe se ela mostrar que fez o serviço”, explicou o engenheiro sobre esse sistema que trata em seu livro. Ao fim da palestra, houve uma breve discussão sobre o futuro do saneamento básico brasileiro e as muitas possibilidades que esperam os estudantes de engenharia ambiental, ávidos por proporcionarem mudanças para a sociedade.

Ana Clara Serafim, 6º período

Teoria dos Grafos auxilia na busca por soluções do dia a dia

Em meio a tantos problemas sociais, a Teoria dos Grafos surge como uma alternativa para identificar e buscar soluções. Essa foi a proposta da palestra ministrada pelo pesquisador e professor pesquisador e professor de matemática avançada do Instituto Militar de Engenharia (IME), Marcos Santos. Promovida pelo curso de Sistemas da Informação da Universidade Veiga de Almeida, o encontrou ocorreu na última quarta-feira (10), às 18h, pelo canal do curso no Youtube, sob mediação da professora Ana Vianna.

A Teoria dos Grafos é um ramo da matemática que estuda as relações entre pontos e pode ser usada como forma de resolver problemas da sociedade. Santos afirmou que, apesar de importante, o estudo na área ainda não tem tanto espaço nas salas de aula das graduações brasileiras na área de Sistemas de Informação. “É um assunto extenso, aprendemos durante o mestrado por um semestre inteiro e ainda assim é corrido”, afirmou o professor sobre a pequena introdução possível acerca do tema em uma hora de live.

“Conhecimento só faz sentido quando conseguimos mudar a qualidade de vida das pessoas”
(Marcos Santos)

Santos indica o uso do método para diversos estudos, na produção de artigos e em pesquisa para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs). Ele afirma que os alunos orientados por eles utilizam a teoria para entender fenômenos sociais. Um de suas alunas, por exemplo, aplicou na avaliação de entrosamento entre alunos da educação infantil. A criação de um grafo e a avaliação deste corretamente poderia informar se em uma sala de aula há alunos mais isolados e alunos com mais amizades, mais populares, e buscar alternativas para mesclar os grupos de forma que todas as crianças interajam entre si. 

Idealizador do software SADEMON, desenvolvido em parceria com outros pesquisadores, Santos disse buscar sempre meios de aplicar métodos para tomada de decisão no dia a dia de pessoas, além de afirmar que o conhecimento precisa ser compartilhado. “Conhecimento só faz sentido quando conseguimos mudar a qualidade de vida das pessoas”, afirmou o professor sobre o uso do método SADEMON para solucionar questões do cotidiano.

Marcos Santos dividiu ainda, ao fim da live, seu ponto de vista sobre o ensino de disciplinas exatas e enfatizou a importância de mostrar aos alunos a aplicação prática e cotidiana dos modelos matemáticos. “Não adianta mais o aluno decorar uma coisa e não saber para que serve. Nosso objetivo é resolver problemas reais da sociedade”.

Assista a palestra completa

Ana Clara de Jesus Serafim, 6° período

Novas tendências no Turismo

 

Registro da marca nas plataformas digitais aumentam a visibilidade

A 5ª edição do ciclo de palestras Comunicação Empreendedora aconteceu no último dia 4/9, quarta-feira, na sala A201 do Campus Tijuca. O encontro foi promovido pelo curso de Turismo e recebeu o apoio da coordenadora, Selma Azevedo, com o objetivo de proporcionar a reflexão, o conhecimento e a prática da comunicação em diferentes segmentos de mercado para gerar negócios. 

“O nosso papel dentro da universidade é estar aberto à comunidade e conectar pessoas. Por isso, promovemos o encontro para contribuir para a criação de redes de relacionamento que potencializam as possibilidades”, declarou Selma  Ela ainda afirma que o impacto da tecnologia nos negócios exige das médias e pequenas empresas um perfil inovador para continuar no mercado . 

Na abertura do evento, a palestrante Simone Hipólito apresentou cases com novos modelos de relacionamento e processos dinâmicos. “O protagonista é o cliente e é importante tornar essa experiência bem assertiva”, afirmou. Ela ainda citou a estratégia de uma montadora que personalizou o serviço de carros para fidelizar o consumidor, ao fazer uso de ferramentas como a Internet das Coisas (IOT), realidade virtual, gamificação. 

Em seguida, o diretor de comunicação do Clube Empreendedor, Marcos Nahmias, destacou a necessidade de falar de comunicação em um ecossistema empreendedor, dentro do Coworking – uma forma de pensar os ambientes de trabalho, mais autônomos e inspiradores. Para isso,  disse que a participação de alunos na construção desse novo cenário é indispensável.

Para a estudante de Turismo, Carolina Silva, entender as novas perspectivas é um diferencial. “Trazer a visão do empreendedorismo agrega em nosso conhecimento e estimula a nossa capacidade profissional”, opinou a estudante. O ciclo de palestras realizado em parceria com o Laboratório de Turismo  encerrou ontem no Selina Hostel, com a CEO da Jopen Coworking, Nathallia Picon. 

Karina Figueiredo, 7º período