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O II Fórum Mundial Niemeyer termina amanhã

A maior capital do país de portas abertas para a arquitetura. Dos dias 26 a 30/8, acontece o II Fórum Mundial Niemeyer na Biblioteca Latino-Americana do Memorial da América Latina, em São Paulo. Entre os palestrantes está o professor e Reitor da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Carlos Eduardo Nunes-Ferreira, Conselheiro do Instituto Niemeyer e Diretor da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA).

Um dos temas abordados, foi o projeto piloto da Avenida Lúcio Costa e as perspectivas de Urbanização na Barra da Tijuca, após a implementação do Metrô e BRT. Os encontros têm o propósito de reunir a sociedade, instituições e organizações públicas e privadas de excelência para discutir propostas e práticas efetivas para um mundo melhor, mais solidário e humano. Além das palestras, o participante poderá escolher os painéis: Artes e Humanidade, Sustentabilidade, Cidades e Planejamento Urbano, Inclusão e Arquitetura.

 

Por Karina Figueiredo, 7º período

Estilistas do Futuro

 

 

 

  

Projeto de alunos de moda da UVA é único do estado do Rio selecionado para concurso nacional de moda

De um trabalho acadêmico à participação em uma disputa nacional. O projeto “Cada corpo um Rio”, dos alunos do curso de Moda, ficou entre os oito finalistas do concurso Dragão Fashion.  O desfile, criado há 20 anos, tem o objetivo de apresentar novos talentos para o mercado e para a indústria brasileira. Os estudantes passaram na etapa estadual e, agora, estão captando recursos para a apresentação final, em Fortaleza, Ceará, no próximo mês.

Tudo começou no Denim Lab – Laboratório de Jeans, onde os alunos deram os primeiros passos. “Formamos um grupo que focou em pesquisas sobre o mercado periférico”, revela o estudante do 7º período, Pedro Henrique Ferreira. “Quando fomos apresentar o projeto e ganhamos menção honrosa, começamos a ser vistos. Um amigo da professora Eleonora Alves nos perguntou se queríamos participar do concurso, o que logo foi aceito”, explica.

O convite impulsionou o ritmo da produção, iniciada em novembro de 2018.  “Tínhamos a pretensão de criar algumas peças para competição. Após o resultado positivo focamos no evento e começamos a trabalhar na confecção de outros sete looks”, conclui o universitário, empolgado com o resultado. Os projetos e trabalhos acadêmicos, são considerados portfólios e um meio para visibilidade dos alunos que buscam reconhecimento no mercado.

 

 

Para coordenadora Eleonora Alves, os experimentos são fundamentais na área acadêmica: “A importância está na vivência da criação coletiva e tudo que aparece dentro da criação: os obstáculos, compartilhamento de ideias, pontos de vista e amadurecimento profissional”. Os projetos permitem mostrar o lado criativo e hábil dos estudantes para além da universidade.

Com um título inspirado nos cariocas, a coleção foi baseada no consumo. “Tivemos muitos erros e acertos, mas conseguimos realizar tudo com o que nos comprometemos”, declara o responsável pelos desenhos, João Felipe Mendonça.  Os R$ 10 mil em prêmio aos quais estão concorrendo serão destinados para financiar as despesas dos alunos. “É muito bom ver um trabalho no qual colocamos tanto esforço sendo valorizado. Agora, vamos nos esforçar mais para entregar um lindo desfile! ”, finaliza.

Karina Figueiredo, 6º período

 

Talk Show “Nem uma a menos” traz reflexão sobre a violência contra mulheres para a UVA Tijuca

No dia 29 de agosto, aconteceu no Salão Preto, da UVA – Campus Tijuca, o evento Talk Show Nem uma a menos, uma roda de conversa para debater a violência contra mulher, organizado por alunos do curso de Psicologia. A abertura do evento foi ao som de “Pagu”, canção de Rita Lee, na voz de Thuane Rodrigues, e nos instrumentos Carlos Willian e Estevão Trindade.

A conversa foi mediada por Eloá Custódio, estudante do curso de Jornalismo da UVA, e contou com a presença de Danielle Faria, Geógrafa e Pesquisadora do Grupo de Estudos Espaço e População em estudos de gênero e violência contra a mulher, Adriana dos Santos, Assistente Social, atuando no atendimento às mulheres vítimas de violência do Centro de Referência para Mulheres Suely de Almeida, Uissis Rodrigues, estudante de Serviço Social pela UFRJ, atuando no da mesma forma no Centro de Referência para Mulheres Suely de Almeida, Jussara Francisca de Assis, Assistente Social, Especialista em Serviço Social e Saude pela UERJ, e Marisa Antunes, Psicóloga no I Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher TJ-RJ.

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A discussão foi dividida em quatro quadros: Cultura e raízes da violência, onde foi citado o caso da advogada Tatiana Spintzer, espancada pelo marido pelos corredores do prédio, sem receber nenhuma ajuda; Tipos de violência, que são física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial; Direitos, responsabilidades e serviços, no sentindo de onde encontrar apoio, antes ou depois de sofrer uma violência; e por fim, Feminicídio: Maior expressão da violência contra mulher.

Dentro desses temas, as seis mulheres da roda e plateia falaram de casos particulares, papeis de gênero na sociedade, sobre Maria da Penha, mulher que deu nome à lei nacional, machismo, racismo, amparo e proteção as vítimas, violência obstétrica, muito comum, mas ainda comentada, e despreparo da polícia ao receber ao chamado de ajuda.

Isabella do Nascimento, aluna de Psicologia e organizadora do Talk Show, contou que a ideia do evento surgiu porquê acredita que a formação vai além da sala de aula e é necessário debater esses assuntos de uma forma mais leve. “Essa roda de conversa teve o propósito de trazer diferentes profissões para discutir uma questão que deve ser abraçada por todos”.

Por ser um evento num lugar de grande circulação dentro da universidade, muitas pessoas ouviam, se interessavam e paravam para acompanhar. É o casa de Maria Emília que estava passando pelo local, quando a chamou atenção. “Eu adorei como o assunto abordado, acho que todas as faculdades precisam ter esses debates tão importantes, que tratam sobre agressão a mulher e o feminicídio”.

Além da roda, também havia um painel no salão, que pedia as mulheres para compartilharem histórias de violência vividas ou presenciadas por elas. Diante disso tudo, as pessoas deixaram o local com a ideia de refletir e ajudar, sendo procurando saber mais sobre o assunto, intervir em um caso de violência, ou apenas com uma palavra reconfortante.

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Laboratório de Comunicação Interna, Camilla Lemos, estagiária de Jornalismo, Rute Rocha Lobo, 7º período de Jornalismo, Universidade Veiga de Almeida – Campus Tijuca.